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Asneiras de borla, o articulista deveria pagar para sair. Sá Carneiro sempre na boca da Extrema-Direita. (link) |
Chega-M propõe banir todos os métodos contraceptivos e pede um controle sobre os órgãos sexuais dos madeirenses.
T udo em nome da "natalidade", o Chega-M através do seu verdadeiro líder regional Francisco Gomes, propõe banir todos os métodos contraceptivos pois estes são um "pecado", e tal como no filme "O Sentido da Vida" dos Monty Python, "todo o esperma é sagrado", este partido propõe penas de prisão a quem os use clandestinamente após proibição.
Para verificar se os madeirenses não andam a se desviar das tais famílias tradicionais ao cometer um "genocídio", ao manterem relações sexuais sem que a finalidade seja a procriação, foi proposta uma "App" ligada a uma espécie de cinto de castidade electrónico ("Made in China") adaptada para ambos os sexos, onde cada madeirense irá ser convocado para colocar tal dispositivo. Assim, estes poderiam monitorizar a vida sexual dos madeirenses (muitos dizem que nem sabem o que isso é) e apanhar em "flagrante delito" os "malvados(as)" "desviantes" da "família tradicional" que "fornicam" e usam tais métodos só para o seu "hedonismo", tal como os que mantêm relações com parceiros do mesmo sexo, e dos que masturbam ; todos estes irão ter uma visita de uma "polícia especializada" partidária do Chega-M. Francisco Gomes propõe um novo "Tarrafal" na Madeira, para onde serão enviados todos estes ofensores da "família tradicional". Neste espaço irão ser reprogramados ao serem obrigados a ouvir diariamente o "Identidade e Família" em forma de audiobook narrado pelo Passos Coelho, este que é muito apreciado pelo Ventura pois foi ele o seu mentor e como se sabe, Passos Coelho fez muito pela natalidade dos portugueses e madeirenses...
Questionado se esta proposta não era inconstitucional e contra o Estado laico querendo fazer o mesmo que os supostos imigrantes "islamistas" (que na sua larga maioria praticam o catolicismo e hinduísmo) que tanto critica de intentarem fazer de Portugal uma teocracia, Francisco Gomes diz que esta teocracia do Chega é uma teocracia do "bem", e que tanto a Constituição Portuguesa como o Tribunal Constitucional "esquerdista" são para serem atirados ao lixo, assim que o Ventura chegue ao Governo.
Instado pelos jornalistas foi o facto de não sentir "vergonha alheia" por insistir na narrativa da teoria da substituição tentando captar os "incels" e racistas como aqueles do grupo 1143, e se não sentia "vergonha alheia" de usar uma narrativa que é utilizada pelos partidos de extrema-direita que tanto criticou no passado e pelo regime de Putin, com o qual o seu principal candidato às europeias tem uma grande afinidade:
Francisco Gomes desvalorizou e diz que a sua vergonha sempre fora uma vergonha "flexível".
Por último foi questionado se o Ventura era o líder regional pois a tenda do Chega-M só apresentava a face do Ventura, se não era uma incongruência para quem quer "aprofundar a Autonomia" (ou será afundar a Autonomia e a Democracia? Tudo por um tacho numa nova rendição de "Fausto"?); o que achava do livro "Na Cabeça de Ventura" de Vítor Matos que expõe e deixa a nu o que é o Ventura; se não era de uma demagogia o facto de prometerem medidas copiadas dos "esquerdistas radicais" que tanto detestam, medidas estas que constantemente chumbam no Parlamento:
Também questionaram a origem dos cerca de 400 mil euros de financiamento opaco que pode ser ilegal e que o Chega tem feito de tudo para ofuscar a sua origem:
Francisco Gomes visivelmente irritado pediu os nomes dos jornalistas e disse que ia mandar o "capanga" do Ventura, Luc Ngambo Ngunda Mombito, espezinhar estes "vermes" como fez aos cravos vermelhos no dia do 25 de Abril.
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