Bom dia CM, bom dia leitores livres.
C onfesso que me surpreendo com a quantidade de madeirenses que nesta altura ainda defendem e apoiam políticos corruptos e ladrões. É impressionante a burrice deste povo. Observem esta forma de condicionar cérebros. Domar elefantes:
Quem já foi ao circo de certeza observou que durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de peso, tamanho e força. Mas depois de sua atuação, e até um segundo antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto, contido somente por uma corda que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo, enterrada alguns centímetros na terra.
E, ainda que a corda ou corrente seja grossa e poderosa, é óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua força, poderia facilmente arrancar a estaca e fugir.
O “mistério” é evidente! O que o mantém preso, então? Por que não foge? O elefante não escapa porque está amestrado, adestrado, dominado.
E se está amestrado, por que o prendem?
O ELEFANTE DO CIRCO NÃO ESCAPA PORQUE TEM ESTADO PRESO À ESTACA DESDE MUITO PEQUENO.
Imagine o pequeno recém-nascido amarrado à estaca. Ele puxa, faz força, faz de tudo pra se soltar. Apesar de todo o esforço, não pode libertar-se. A estaca é certamente muito forte para ele.
Com certeza ele fica esgotado, e no outro dia continua tentando, e também nos outros dias que se seguem…
Até que um dia, um terrível dia para sua história, o animal aceita sua impotência e se conforma com seu destino.
O Elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque realmente crê que não pode. Ele tem o registro e a recordação de sua impotência, daquela impotência que sentiu pouco depois de nascer. E o pior é que jamais volta a questionar essa condição. Jamais volta a colocar à prova sua força.
Esta forma de domínio aplica-se na perfeição à nossa raça: Juntos temos a força para nos libertarmos destas amarras de quase meio século, no entanto vivemos condicionados a crenças limitadoras, a memórias de escravo.
Ainda hoje ouvimos que "depois de mim" o caos. A verdade é que há muito vivemos no caos. Contamos tostões e, com os nossos impostos, alimentamos luxos e vícios de quem se serve do povo em vez de servir o povo. Vivemos na angústia de que aconteça um imprevisto e não possamos fazer face a uma despesa extra e olhamos impávidos e serenos os milhões que são desbaratados em obras inúteis, em viagens de passeio. Vamos a um supermercado e cada dia a conta é maior mas achamos normal os nossos governantes fazerem vida de milionário.
Somos a população certa para um estudo antropológico para que seja, de uma vez, percetível o que nos move, o que nos motiva, o que nos faz felizes.
Não acredito que a miséria que vivemos não dê força a esta população para tomar as rédeas na mão e mudar.
Dia 26 de maio confirmaremos de que massa somos feitos. Tenho fé na mudança. Por mim, pelos meus filhos e netos e pelos filhos e netos de todos os madeirenses. Mesmo pelos que continuam a agir como elefantes amestrados.
Bem hajam CM. Continuem
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