Corte de árvores: a ilha dos arbustos e da gente pequena.


U ma grande e secular árvore faz-nos pensar nas gerações que passaram por ela sendo a sua longevidade maior do que a nossa, em circunstâncias civilizadas. A idade é um posto, dizem, e uma árvores secular é capaz de perpetuar um amor antigo cravado. Acho piada que a Madeira tenha gabinetes para lidar com a paisagem, são um adorno de vedetas para ganhar dinheiro. Bandalhos para esconder o que a máfia das obras faz, branqueadores do lóbi do betão e de toda a bandidagem que anda no negócio.

Estes lóbis colocam palhaços na administração pública para fechar os olhos ou instruir processos anti-natura de PDMs e da própria natureza, por mais legislação que haja. Esta gente não pára com a lei porque eles são a lei, de modo que só vão parar quando o povo se chatear e linche algum na rua, para servir de exemplo.

Vi uma publicação da afamada Quinta da Nora, ex-Amazónia, mais uma árvore para abate!? (link publicação CM). O Funchal deixará de ter verdes polvilhados no casario para ser uma favela de casas sobrepostas no morro, o idílico da escumalha das obras. Só falta uma mancha de preto visível daquele arguido que só veste preto e quer que as pessoas vivam num fogareiro. É fino.

Se mais esta árvore está em perigo, foi que deixaram passar mais um algum tempo depois da barraca de abaterem árvores sãs. Têm a cobertura dos média do PSD e das obras, eles pagam publicidade para estarem calados, quem não se lembra da publicidade abusiva no Diário de Notícias (link)


Tudo isto é uma "panelinha completa", a máfia tem tudo, autarquia, jornais e temos visto a Polícia, tudo é "normal" e natural, tudo é legal, da outra vez:
A Câmara Municipal do Funchal esteve no local e confirmou que a obra está licenciada e que as árvores em questão não estão classificadas pela autarquia, sendo que algumas apresentavam sinais de debilidade. (link)

Que azar e coincidência, as obras compram terrenos para construir e logo as árvores se mostram frágeis com o temporal. Tudo é perfeitamente normal e de pato bravo. Tudo é pensado e premeditado, com a colaboração de vereadores e presidentes de câmara. No caso do Funchal, os eleitores votaram numa favela.

Nas anteriores árvores abatidas na Quinta da Nora (ex-Amazónia), o alibi foi a tempestade Óscar, veio a calhar e, não cabia ao promotor da obra determinar se as árvores apresentavam sinais de debilidade ou não, ainda para mais numa área, então, livre sem urgências, tanto, que é por isso que IFCN teve que atuar porque a vizinhança estava irritada e já não há anjinhos:

Árvores cortadas ilegalmente no terreno do antigo Bar Amazónia. Foram cortadas ilegalmente árvores com interesse botânico e paisagístico no terreno do antigo Bar Amazónia, perto do Pavilhão do Funchal. O presidente do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza garante que o proprietário já foi autuado. (link)

Papel higiénico:
Link da Notícia (link)

O Funchal é uma capital de arbustos e de gente rasteira. Não vejo o dia que seja uma favela de ricos patos bravos. MORTE AO LÓBI DAS OBRAS!

Porque é que os ambientalistas deixaram de denunciar, desistiram, foram comprados ou fartaram-se e empurram para o desastre e a matança?

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 20 de junho de 2024
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