A Secretária Regional de Agricultura mandou publicar no Jornal Oficial de hoje, 31 de maio, um despacho em que exonera a técnica especialista do seu gabinete, Cristina Costa e Silva, fazendo questão de escrever que tal apenas acontece a pedido da exonerada, para que ninguém tivesse dúvidas de que não se tratava de mais um saneamento político (...). Entenda-se, sem verdadeira opção política. Nomeada para o protocolo e organização de eventos, desconhecemos quais é que organizou desde que está em funções, pois foi logo despachada para a GESBA, praticamente desde o dia seguinte à sua nomeação. Deve ter sido um favor feito a alguém que nem a queria por perto.
E perguntem qual a razão da exoneração de hoje? A quatro ou cinco dias de todos os governantes e elementos dos gabinetes terminarem de forma natural as suas funções e não existir necessidade desse verdadeiro tiro no pé. Mais uma vez, Rafaela prova a sua incompetência política, fruto da impulsividade, promotora da República das Bananas ou de um enorme bananal em que é a banana mor.
A causa de toda essa balbúrdia é, nada mais nada menos, do que permitir a nomeação da Cristina Costa e Silva para GESBA, garantindo um posto de trabalho a quem é conhecida por se queixar de que precisa de dinheiro e só tem um tacho na ARDITI. Tacho na ARDITI que foi intencionalmente escondido no despacho de nomeação assinado por Rafaela Fernandes. Tudo certo e explicável na República das Bananas da Secretária Regional.
Coincidência é também o contrato com Cristina Costa e Silva ter sido assinado por Nuno Barros, que recentemente também foi exonerado de adjunto de Rafaela Fernandes, para a gerência da GESBA, após o "violento" saneamento de Artur Lima, anterior gerente.
Recorde-se que Nuno Barros veio do SESARAM, onde era conhecido por ser o braço armado das trapalhadas das contratações públicas de Rafaela Fernandes, onde estas nomeações foram vistas como um prémio de fidelidade canina. Uma verdadeira República das Bananas.
Pior, foi quando a Secretária de Agricultura decidiu atribuir um louvor em Conselho de Governo ao excecional trabalho que o Nuno Barros fez, em pouco mais de cinco meses de funções de adjunto. Desconhecemos os dotes dignos de louvor do visado, mas uma certeza é que não são profissionais e não foram na Secretaria da Agricultura. Visto como ofensa a todos os trabalhadores, não só da Agricultura, mas também de todo o Governo Regional, tantos com muitos anos de trabalho e que nunca tiveram um louvor. Just for the boys, como o SIADAP.
Viva a República das Bananas e a sua Presidente Mor.
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