Curtas, cumpridas, moles e duras


M anuel António Correia diz que é preciso de Estado e sentido de responsabilidade… Deve estar a falar da “responsabilidade” que teve ao ser sempre contra o meio aéreo. Quando esteve no Governo sempre rejeitou essa possibilidade. Agora, que está na oposição (sim, na oposição, como o seu comportamento tem revelado), mais um meio aéreo já cá deveria estar… Enfim, na política não deve valer tudo

Paulo Cafôfo que tem andado desaparecido (onde anda, já que nem ao local dos incêndios tem ido?!) veio aproveitar mais um incêndio na Região – os que acontece todos os anos, cada vez com mais frequência e com violência devido às alterações climáticas – para fazer demagogia e revanchismo político. É habitual em Cafôfo. Foi assim com a crise provocada pela investigação em janeiro, foi assim em outras ocasiões. Logo que haja uma desgraça lá aparece, tal e qual um abutre, o líder socialista, a tentar se alimentar de despojos. Como não consegue caçar (leia-se vencer eleições) tenta aproveitar ao máximo as desgraças dos outros para tentar conseguir aquilo que não conseguiu, até hoje, nas urnas. Já agora, um conselho; quando falar para as televisões e estiver a comentar desgraças, convém não sorrir. Fica feio…

«"As omissões, os erros e as eventuais culpas devem ser deixadas para a hora certa", diz Filipe Sousa, Élvio Sousa acusa Miguel Albuquerque de “precipitação” ao recusar o auxílio disponibilizado pelo Governo da República, na passada sexta-feira. “Revelou uma enorme falta de humildade, uma arrogância sem sentido”, critica o deputado.»
- De facto, como diz Filipe Sousa as omissões, os erros e as eventuais culpas devem ser deixadas para  a hora certa… Nada melhor do que ver uma família unida, a falar a uma só voz…

Isto de ser treinador de bancada é fácil. Então de sofá não se fala. Deitado no sofá, ao lado de uma cervejinha bem fresca e de uns amendoins ou tremoços, então nem se fala. Mas, lá dentro é muito diferente. É preciso, numa fração de segundo tomar a decisão certa, de reagir rápido, sem errar. Não há comando televisivo para voltar atrás.

Quem diz isto para o desporto, pode dizê-lo para tudo. Depois das coisas acontecer é fácil falar… Quando as coisas acontecem é que é preciso tomar decisões. Na pressão do momento… Foi isso que o Governo Regional fez. Tendo com base as opiniões técnicas de avalizados especialistas, os melhores peritos: os bombeiros de cá, habituados à orografia, aos ventos e às especificidades regionais. Não estão no Continente essas pessoas abalizadas, habituadas a lidar com relevo e ventos mais dóceis e com corporações com centenas de bombeiros a poucos metros. Já agora, onde é que estavam esses experts e  Pedrógão Grande, para não falar de muitos outros incêndios que infelizmente continuaram de lá para cá?!

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda, 19 de Agosto de 2024
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