Alberto João Jardim escreveu, no JM de 31/07/2024 (link), o seguinte:
Fundamental para o sucesso do combate pela Democracia e pela Autonomia, foi a organização clandestina “FLAMA”, estruturada em termos sofisticados de subversão e de guerrilha urbana. Era mais um Movimento democrático, corajoso e eficiente, do que separatista, pois só colocava esta solução se o Rectângulo continental caísse definitivamente sob um poder fascista, como a ameaça comunista sob a qual vivíamos.
V indo de quem vem, nada espanta. Já disse e escreveu os maiores disparates. Já ofendeu muitos e a tantos outros perseguiu. Expropriou à grande e quase nada pagou. O que se passa hoje com a política de Albuquerque não é nada de novo. É a continuidade da velha escola jardinista, intolerante e vingativa.
É preciso ser muito desavergonhado para considerar a FLAMA um movimento democrático. A FLAMA foi uma organização terrorista que matou, incendiou, destruiu, lançou o pânico com as muitas bombas que colocou nos carros, moradias e negócios de pessoas conotadas com a Esquerda, fez com que muitos saíssem da Região.
Jardim pode usar toda a lixívia que quiser, como fez no seu “Relatório de combate”, infundamentado e por vezes mentiroso, por isso sem qualquer crédito para citação, a não ser pelo próprio autor, como faz no JM. A FLAMA só pode ser vista como organização terrorista, com a qual ele tinha particular relacionamento e deveria ter sido responsabilizado criminalmente por isso, se houvesse Ministério Público na Madeira. Antes das bombas rebentarem, ele conhecia a sua geografia. As catanas do Mercado estavam ao seu dispor, enquanto director do Jornal da Madeira.
No DN/Madeira de 4/08/2024, pág. 28 (link), o jurista Paulo Pita da Silva vem, sub-repticiamente, pôr em causa aquilo que ele diz ser a “vaca sagrada da liberdade de expressão”, usada pelos políticos. Esta expressão infeliz, vinda de alguém com formação em Direito e conhecedor da Lei Fundamental da nossa República é extremamente grave. A LIBERDADE DE EXPRESSÃO é o bem maior da Democracia. Nunca é demais nem por demais, sendo utilizada com verdade, responsabilidade e sem propósitos de denegrir qualquer cidadão.
“Vaca sagrada” é, no contexto do seu artigo, uma expressão depreciativa que não pode deixar de merecer reparo.
Os cidadãos devem procurar informação, esclarecerem-se, lerem para não se deixarem manipular por comentadores que ousam manipular a opinião pública.
Havia uma frase publicitária que dizia “Olho no preço”. Agora é preciso ter também olho para não ir em cantigas de certos comentadores e jornalistas.
O "Correio da Madeira" contribui para uma visão mais ampla dos cidadãos. Aqui se publica o que outros fingem não existir. Bem-haja.
Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 5 de Agosto de 2024
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