Os incêndios, a Assembleia da República, a Autonomia e a irresponsabilidade


V ejo gente indignada com a discussão dos incêndios da Madeira na Assembleia da República, talvez seja uma mostra de que a Laurissilva é Património Mundial e que os madeirenses não sabem preservar, simbolizados pelo homem do areal e pela fraca capacidade de resposta. Mesmo com Autonomia, não é certamente desde a praia que se dá ordem maior para os incêndios. Enquanto o povo andava aflito e consciente, os governantes, alheios à gravidade da situação, estavam de veraneio na praia do Porto Santo e foram resolvendo com o "controlado", "nem 10% dos meios", desvalorizando e impondo narrativas. Não se consegue esconder uma serra a arder.

Arderam 139 hectares e Laurissilva, o equivalente a 128,70 campos de futebol. O problema não é se discutir o problema na Assembleia da República, porque a Autonomia não é Independência e a Madeira é Portugal, o problema é passar para o âmbito nacional aquilo que se pode controlar na Madeira com um povo apático , condescendente e com uma comunicação social que nada explora.

Para uma ALRAM que não serve para chamar à responsabilidade a ninguém, a discussão dos incêndios não deve ocorrer só na AR mas também em organismos internacionais porque ela é Património Mundial.

O PSD vive em soberba e quando estes pormenores lhe saem do controlo fica irritado, este é que é o problema. Todos viram o irresponsável querido líder com o seu fecha-portas inconscientes da gravidade da situação.

Lembro que a Madeira ardeu durante 13 dias consecutivos e não se combateu eficazmente desde o início por falta de meios. Deixou-se arder e isso deu dimensão incontrolável ao incêndio. Começou em mato, passou a floresta e chegou à Laurissilva. Dizem que por um foguete de gente com outra soberba que controla tudo.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 28 de Setembro de 2024
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