A hotelaria da Madeira na penúria e na abundância.

P or duas vezes vimos o que é a hotelaria na Madeira na hora da verdade. Na hora da penúria e na hora da abundância. A primeira foi como trataram os seus funcionários durante a COVID, apesar de toda a boa vontade da comunicação social e das estratégias de marketing dos hoteleiros, a oportunidade de mudar de vida deu-se com essa quebra ao encontrar a insensibilidade social, apesar de todos os apoios que receberam do Governo. As pessoas mudaram de vida para receber 3 vezes melhor vencimento lá fora. Por cá, quais empresários vingativos e sonsos, seguiram em frente arrogantes e manaram vir aviões e aviões de asiáticos, ao preço que queriam pagar. O resultado é pior serviço, nem ligam agora a currículos querem é "preço". Mas a quantidade foi tanta que os madeirenses viram a composição da sociedade a alterar de forma impressionante, o que prova a dimensão do destrato que deram aos madeirenses.

Mas preparem-se porque o Industão não é parvo e já está a fazer o mesmo, ou seja, os hotéis na Madeira terão cada vez pior serviço com rotatividade de funcionários. Eles não estão estabelecidos, estão remediados em habitação com muitos para o dinheiro render, mas isso não é vida, e começam a seguir os passos dos madeirenses profissionais da hotelaria. A terra dos prémios de oiro com serviço de pechisbeque.

O conjunto de asneiras dos hoteleiros e do Eduardo Jesus estão a queimar o destino por dois prismas, mas eu não vou salientá-los porque não ouvem e porque merecem o castigo. Quando vierem com lágrimas de crocodilo, do tipo Miguel Albuquerque a querer o escudo dos Madeirenses ou a RTP-M a querer mostras de que é o Canal regional, ninguém terá pena por um rol de situações registadas ao longo do tempo.

Para aqueles que andam distraídos e acreditam piamente na propaganda, não se admirem que todo este fingimento, este gigante com pés de barro caía de sopapo. As más referências ultrapassaram fronteiras. Nos tempos de abundância confirma-se a avareza e não se consolida o crescimento, pela ganância desvaloriza-se os meios humanos para crescer em mais betão, mais hotéis, nesta fórmula de sucesso. Até ver.

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 31 de Outubro de 2024
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