H á uma estratégia bem delineada pela Quinta Vigiam em articulação estreita e definida pelo poder económico regional, que tem dominado a divisão dos recursos naturais e financeiros da Região Autónoma da Madeira. Executivo pau mandado, Legislativo e Fiscalizador manietado, meios financeiros dirigidos ao enriquecimento de meia dúzia e seus capachos, a comunicação social entretida em defender o polvo, seus proprietários, e ainda as fontes do seu sustento. O Pão e Circo passa muio pela estupidificação do povo mantendo-o entretido com o que não interessa. Muito se inventa nos jornais para ocupar espaço e ignorar a corrupção de tresanda.
Bem visto:
- https://www.correiodamadeira.com/2024/11/que-falta-de-juizo-patas-rapadas-rua.html
- https://www.correiodamadeira.com/2024/11/virao-anos-de-catastrofe-de-verao-e.html
De forma articulada, temos lido nos últimos tempos um conjunto de medidas, propostas e decisões que mostram o futuro próximo dos nossos recursos comuns. Por exemplo, a autorização para construir no areal do Porto Santo, a alienação das zonas nobres para construção de campos de golfe, centrais eólicas e fotovoltaicas, concessão de portos, marinas e docas, concessão de transportes e logística, por exemplo... Tudo isto muito a pressa, como propostas de autarcas, secretarias, diretores regionais e presidentes de empresas públicas, com honras de primeiras paginas e aberturas de telejornais da RTP Madeira, como se fosse tudo muito inovador e moderno. Na verdade o que está para acontecer em breve é a queda deste governo e dos seus cúmplices, autarcas e dirigentes públicos. Logo, há que alienar e concessionar rapidamente antes que a oposição tome o poder democraticamente. A Justiça que avance com os processos na mão do Ministério Publico, pois já viram que o novo Procurador Geral da República já os conhece bem. Não podemos esquecer que este PGR já foi diretor do DCIAP e as escutas já existem há vários anos.
O liberal avantajado da pseudo-oposição deve gostar imenso desta liberalização dos recursos. Menos estado/região mais empresários. Para quem foi eleito para combater a concentração dos recursos na maquina pública, deve estar feliz pela passagem dessa concentração para menos de meia duzia de empresários. Menos é mais, corrupção. O liberal anda tão obcecado com os dogmas da ideologia que não enxerga que estão a montar um poder económico tão forte que vão dispensar o poder político e a democracia, ela vai ficar amarrada a eles com concessões por décadas, blindadas por incomportáveis indemnizações.
Alguém disse que o Challenger do PSD não é "ladrão", mas parece que é vilão, porque nisto da mulher de César é melhor parecer e ser. Anda deslumbrado com as migalhas no DN e na RTP Madeira. Muito Talk(a)s mas não nos enganas. Precisamos de uma tomada de posição sobre este assalto aos recursos naturais e financeiros da RAM. Não basta estar calado, pois por muito que isso pareça inteligente, não é suficiente entreter com sound bites de ferrovia. Não se lembrou do social, da pobreza, como tema até hoje.
As força vivas estão a contribuir para a correta informação à população e eleitores, seria bom acabar com o atirar para trás das costas os problema atuais e os novos que vêm a caminho. Depois de se instalarem acabou, é para sempre, é como muitos monopólios. Evite uma terra que não quer saber dos seus com um governo alegadamente corrupto.
O PSD está a preparar a sua hecatombe, para que nem precise da democracia, com o poder no económico. Muitos seguirão vida, na boa vida, protegidos pela Lei que não os condena. Foram avisados, só a população vai sofrer se continuar anestesiada.
Nota final: esta ditadura está cada vez mais dura, soube que estão a bloquear jornais e blogues, isto é mesmo a Madeira? O madeirense parece o sapo na panela com a água a aquecer e, depois destes glutões, vêm os chineses e compram tudo. Tudo está a ser avisado!
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 3 de Novembro de 2024
Todos os elementos enviados pelo autor.
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira
0 Comentários
Agradecemos a sua participação. Volte sempre.