O presidente arguido e o 'Juntos pelo Povo'


P ara Miguel Albuquerque, o presidente arguido, o JPP é a princesa a conquistar, quando a moção de censura do CHEGA já conta com o apoio do PS. Isto é, o príncipe arruinado e suspeito de vários crimes pretende salvar-se à custa de uma princesa honrada. Convém, tirar já o cavalinho da chuva.

Figuras próximas do PSD esboçam cenários sobre a posição do JPP, quanto à moção de censura. O DN-Madeira, matreiro como sempre e independente só no cabeçalho, procura ler nas entrelinhas, enquanto atira maldades contra o presidente da Câmara de Santa Cruz, difamado por um bombeiro, que, enquanto funcionário público, deveria cumprir com os seus deveres de lealdade. Muito benevolente até foi o presidente da CM de Santa Cruz, face à recomendação do instrutor do processo disciplinar.

Luís Filipe Malheiro, uma velha “rata” do PSD veio a público dizer no Facebook, no dia 09-11:

“Garantiram-me hoje – uma fonte que está dentro do debate interno em curso – que o JPP pode vir a ser o vencedor da moçāo de censura. Será mesmo? Tenho muitas dúvidas, mesmo que a lógica tenha algum sentido. A JPP ao abster-se (?) deixa o PS colado ao Chega, permite um orçamento regional para 2025 – com cedências do PSD ao JPP – concentra-se nas autárquicas de 2025, furta-se a novas eleições regionais no imediato e pode escolher o timing ideal para a sua moção de censura. Confesso que achei piada mas não acredito que seja plausível apesar de fazer sentido” (link) . Ele tem sempre um jeitinho inocente de uma antecipação por ele desejada, mas inviável.

O ‘desacreditado’ jornalista Egídio Carreira efabulou a rábula: “MA e a teoria da reversão/ subversão política – deixa “cair” a Câmara de Santa Cruz e dá uma “ajuda” ao JPP(link). Avança com outras devaneios, pretendendo dizer que o PSD anda a querer comprar o JPP, como se este fosse uma meretriz.

Estão enganados. O JPP não está disponível para namoros de circunstância, com milhões à mistura, para salvar um governo liderado por um arguido e com quatro secretários a contas com a Justiça.

Miguel Albuquerque é um déspota que sacrifica os madeirenses. Ele sabe, e o seu partido também sabe, que deve sair. E já vai pela porta pequena.  A contas com a Justiça, e por graves suspeitas, só alampado ao Poder consegue fugir à Justiça, devido à imunidade do seu cargo. O que melhor faria pelo PSD era entregar-se à Justiça. Mas não tem coragem. E sabe bem porquê!

Ele está a obrigar os madeirenses a mais sacrifícios, porque o orçamento para 2025 não será votado. Compromete também o seu partido numa aventura para fugir à Justiça. Miguel Albuquerque sabe muito bem que, quando não tiver imunidade, será preso. Alberto João Jardim já disse isso.

Miguel Albuquerque força mais um ato eleitoral, para tentar fugir à Justiça. Então, se se diz inocente e pretende colaborar com a Justiça, entregue-se.

Não prejudique mais a Madeira e a Autonomia, que está envergonhada do seu comportamento. Um novo ato eleitoral tem custos para o erário público.

Quanto ao JPP, não se julgue que nos vendemos por bacalhau a pataco. O Partido do Povo, na hora certa, irá manifestar a sua posição, sem medo da retórica do CHEGA, mas atendendo ao verdadeiro significado da Moção. Quem define a posição do JPP são os militantes do JPP.

A retórica do CHEGA não nos interessa. Aquilo que verdadeiramente importa é a oportunidade de correr com um governo acusado de várias suspeitas de corrupção e peculato. A retórica é um elemento secundário. Votar a moção do CHEGA não é concordar plenamente com este partido, mas alinhar, na hora certa, na atitude correta para libertar a Madeira do governo, sujeito ao poder económico com prejuízo do povo trabalhador e cúmplice de vários atentados conta a Região Autónoma da Madeira e o seu Povo.

Neste momento crucial da Madeira Autonómica, importa, sim, limpar o poder dos corruptos, que tomaram conta do governo da Madeira. Miguel Albuquerque esboça os seus últimos momentos de agonia e tenta a todo o custo segurar-se no poder, com jogos obscuros. 

Mas nem todos são iguais, de modo que não pode contar com aquela “tribo” de gauleses que, cientes do seu poder e guiados pela verdadeira cidadania democrática, constituírem-se em grupo de cidadãos e, depois em partido, e agora são a terceira força na Assembleia Legislativa da Madeira.

A “princesa” JPP não está na rotunda do poder, a prostituir-se, mas mantém-se fiel às ideias da cidadania democrática para bem da Região Autónoma da Madeira, não colaborando no branqueamento de um governo altamente comprometido com o poder económico e, eventualmente, da corrupção, em detrimento da Madeira e dos Madeirenses.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira
, 11 de Novembro de 2024
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