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O partido está a deixar de proteger Albuquerque, do continente oferecem saída limpa, na Região oferecem saída suja. O que se segue? |
Para onde fugirá Miguel Albuquerque? Um guia para grandes escapadas políticas.
A h, Miguel Albuquerque. O homem, o mito, o presidente… E, quem sabe, o próximo protagonista de uma fuga digna de novela, mas com um toque de "James Bond de Camacha". Mas a questão que nos intriga é: para onde? Vamos analisar os destinos mais prováveis para o exílio (ou "férias prolongadas", como ele prefere chamar).
Dubai: O paraíso dourado das más decisões
Porquê Dubai? Bem, é o sítio perfeito para alguém que queira esconder-se em plena vista, entre arranha-céus de ouro, carros com portas que abrem para os lados errados e centros comerciais onde até vendem neve. O Miguel até podia montar um stand de espetadas de luxo no meio do deserto. Claro, teria de evitar chamar-lhe "madeirense", porque lá ninguém sabe distinguir entre Madeira e um bolo inglês.
Ah, mas cuidado: Dubai é exótico, mas com regras apertadas. Um pequeno deslize, tipo não devolver troco do funchalense errante, e vai direitinho para a prisão. E sim, Miguel, lá não aceitam "cartão do cidadão da Madeira" como desculpa.
Brasil: Carnaval, caipirinhas e... extradição?
Ah, o Brasil. Sol, praia e um milhão de lugares para desaparecer. Um país onde até os políticos locais sabem que "ninguém sabe, ninguém viu". Miguel podia reinventar-se como coach de gestão ("Como gerir ilhas com jeito... ou talvez não").
Mas há um problema: o Brasil também tem uma coisinha chamada tratado de extradição. Não se pode confiar em políticos brasileiros, mas quando se trata de devolver fugitivos, são surpreendentemente organizados. E o sotaque madeirense? No Brasil, seria apenas o som de alguém a tentar falar português depois de meia garrafa de cachaça.
Indonésia: Aposta arriscada entre arrozais e vulcões
Se fugir para um arquipélago tropical faz sentido, a Indonésia seria o lugar. Milhares de ilhas, algumas ainda nem têm nome. Miguel podia até comprar uma e chamá-la de "Nova Madeira". Pode parecer um paraíso, mas entre vulcões prontos a explodir e macacos ladrões, é um lugar para os fortes.
O maior desafio? Aprender a negociar com os locais. Se há algo que os indonésios não têm paciência, é para malta que fala de "autonomia fiscal" enquanto tenta pagar em bananas. E a comida picante? Bem, vamos dizer que o Miguel descobriria rapidamente que espetadas e poncha não combinam com sambal.
Rússia: O clássico dos clássicos
Para quem procura anonimato, frio e um líder que compreende a arte de governar "à força", a Rússia parece perfeita. Com Putin como inspiração, Miguel podia finalmente entender o que significa "liderança centralizada". Madeira podia tornar-se a próxima Crimeia (mas sem petróleo ou interesse estratégico).
Mas atenção: se Miguel Albuquerque acha que há pressões políticas na Madeira, espere até um oligarca russo lhe pedir que organize a próxima "Festa da Flor" no meio da Sibéria. E o frio? O homem está habituado a jardins tropicais, não tundras congeladas. Imagine o Miguel a tentar adaptar o traje típico do Monte para um casaco de pele de urso.
Seja para Dubai, Brasil, Indonésia ou Rússia, há um mundo de possibilidades à espera de Miguel Albuquerque. Só esperamos que leve consigo as lições aprendidas na Madeira. Vamos especular, porque no mundo da política, as lições raramente são sobre humildade ou autocrítica. Se há algo que ele possa levar para o exílio (além de malas cheias de poncha premium), talvez seja uma destas pérolas de sabedoria:
Nunca confies num bolo-rei.
A Madeira ensinou-lhe que política é como um bolo-rei: parece bonito, mas por dentro está cheio de surpresas, e nem todas agradáveis. A diferença? No bolo-rei normal, o brinde dá sorte; na política madeirense, o brinde costuma vir em forma de manchete nos jornais.
"Autonomia fiscal" é uma expressão muito bonita… no papel.
Miguel provavelmente aprendeu que dizer "autonomia fiscal" com convicção pode render uns aplausos em conferências, mas na prática significa gerir um orçamento tão apertado que até os números da lotaria são mais fáceis de manipular.
Nunca subestimes o poder das tascas
Se há algo que a Madeira tem, além de levadas, é uma rede de cafés e tascas onde as pessoas resolvem tudo, desde eleições a queixas contra o vizinho. Miguel descobriu que as conversas de balcão têm mais impacto político do que qualquer campanha oficial.
Foguetes e festas: a solução para tudo
Se algo corre mal, mete fogo de artifício. Se há críticas, organiza uma festa. Na fuga, esta lição será valiosa. Imagina-o na Rússia a organizar o primeiro "Arraial da Sibéria", com espetadas congeladas e um Putin intrigado a provar bolo do caco.
"O inimigo do meu inimigo... ainda é meu inimigo"
Miguel aprendeu que, na política madeirense, alianças são tão voláteis quanto o clima no Pico do Areeiro. Na fuga, esta lição será útil: confiar em oligarcas russos ou chefes de cartéis brasileiros pode dar tragédia.
Mexam-se senhores da Polícia Judiciária do continente. Esta ave vai voar brevemente…
Enviado por Denúncia Anónima
Quinta feira, 21 de Novembro de 2024
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