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Na catástrofe espanhola há histórias de que negligenciaram um rio. |
Os meus cumprimentos a todos os que leem CM.
A cabo de ver o Rei de Espanha e o chefe do executivo espanhol a serem insultados. Se calhar é por isto que Miguel Albuquerque e Pedro Ramos se mantêm no areal do Porto Santo. A revolta do povo espanhol das zonas afetadas deriva da impotência do Estado em acudir, sentem-se desamparados mesmo com a tropa no terreno e a fenomenal solidariedade dos espanhóis que acudiram à zona.
Comparem os espanhóis aos madeirenses, esse povo manso, sem capacidade crítica, reivindicativa ou de comparação para perceber onde está e como está desamparado. Não se pede revolução, pede-se acabar o medo, não permitir que maus políticos da nossa terra não cumpram com os seus deveres e não finjam mais do atuam.
A elite da Madeira, que embruteceu e embrutece o povo que pense, vão manipulando e anestesiando com pão e circo mas, nas crises graves, o ser humano descontrola e até no extremo pode tornar-se num ser selvagem. A elite da Madeira que quer o orçamento regional, PRR, o executivo e o legislativo, mas ainda uma parte do Judicial através dos "agentes infiltrados", têm na população a mesma força bruta do clima que não conhece limites nem linhas vermelhas. Mesmo parecendo dominada.
A elite ao querer tudo, acha que pode lesar cada vez mais porque aguentam, são mansos. Até ao dia do clique onde olham para si e não têm nada nem ninguém. Se falassem na pobreza como falam de obras, turismo e imobiliárias... sucesso. Não existe atenção social na Madeira para o problema que existe e nem todos vão emigrar para as elites privatizarem as ilhas à vontade (link), Madeira, Porto Santo e Selvagens estão na mira, a última pela pesca abusiva, as elites tudo podem com o poder na mão.
E antes que alguém tente dizer que ninguém manda no tempo, mesmo que as autoridades espanholas não tenham qualquer culpa na falta de dimensionamento da prevenção e dos avisos, pensem quando a tragédia se abate como as pessoas saltam em cima de quem manda, num instante acaba a força manipuladora. Por isso ponham as barbas de molho, sobretudo na nossa ilha que não tem prevenção à altura, que apostaram em confinar a água em paredes de betão em vez de percolar a montante com uma floresta bem gerida, corretamente reflorestada, com prioridade em áreas críticas. Aqui se vê como só pensam em obras e não de resolver os problemas. A solução é suster a água o mais a montante possível, a percolar e evitar a concentração. A floresta evita cheias e cria a capilaridade em vez do confinamento da água em paredes.
Se em Espanha foi assim, e têm meios de socorro, maginem a raiva que dá quando sabem que os governos são corruptos, será maior. Será que a minha explicação serve ou virão alguns cheios de si a instrumentalizar o "ódio"? A esta última fase ainda não chegamos, será no futuro, virão anos de catástrofe de Verão e de Inverno, vamos ver se o turismo e a população aguentam serenos. Já percebemos que não temos dimensão para as catástrofes que se abatem, mas concentrados em obras não cedem a fazer bem o que falta, tornar cada árvore um seguro de vida, permitindo percolar, segurar pedras e terrenos.
Enviado por Denúncia Anónima
Domingo, 3 de Novembro de 2024
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