O "Joram" vai continuar a funcionar num Governo de Gestão? |
A s assinaturas entregues por Manuel António Correia para as eleições internas no PSD representam não apenas um marco democrático, mas também um exemplo de participação cívica ativa e legítima. No entanto, o que deveria ser uma demonstração de pluralismo e liberdade política tem sido alvo de atitudes profundamente preocupantes por parte de alguns elementos do partido e das suas estruturas.
Desde o início, ficou claro que o processo enfrentaria resistências, mas o que se tem presenciado vai muito além de divergências políticas saudáveis. Surgem relatos de perseguições e intimidações a pessoas, já o habitual, que, no pleno uso dos seus direitos, decidiram apoiar a iniciativa de Manuel António. Estas ações, que atentam contra as liberdades, direitos e garantias protegidos pela Constituição Portuguesa, são inaceitáveis e demonstram o estado preocupante em que se encontra a democracia na Madeira, já por si semelhante à Venezuela.
A tentativa de silenciar vozes dissidentes e de intimidar quem optou por assinar não só viola os princípios basilares de qualquer partido democrático, mas também põe em causa o direito de participação política garantido a todos os cidadãos. Pior ainda, é revelador do tipo de liderança que atualmente domina o partido: uma liderança que prefere recorrer à perseguição em vez de ir a eleições.
É alarmante que estas práticas sejam conduzidas sob a supervisão de um secretariado e de um presidente que carregam consigo suspeitas e processos judiciais, incluindo acusações graves que atentam contra o Estado de Direito. Que legitimidade tem um partido para exigir disciplina e respeito à lei quando os seus próprios dirigentes falham em ser exemplo?
As pessoas que decidiram apoiar a iniciativa de Manuel António não podem, nem devem, ser intimidadas ou recuar, antes irá dar mais força, o medo vai dar lugar à Esperança. Qualquer tentativa de perseguição deve ser denunciada de forma clara e direta, e o partido será chamado a responder por estas ações nos locais apropriados, incluindo os tribunais. O direito de apoiar livremente uma candidatura é sagrado numa democracia, e qualquer tentativa de suprimir esse direito será levada às últimas consequências legais.
Este episódio, lamentável por si só, deve servir como um alerta para todos os militantes e simpatizantes: até onde estão os madeirenses dispostos a aceitar atropelos aos direitos básicos em nome da manutenção de poder? É tempo de refletir e exigir mais, não apenas de quem lidera, mas de todo o sistema que permite este tipo de comportamentos maduristas.
Este é o momento de dar um basta. As práticas de intimidação e perseguição direcionadas às pessoas que, no pleno exercício dos seus direitos, que assinaram representam um atentado grave à lei e à Constituição. Enganassem os que pensam que o pessoal andou a dormir na forma, março só acontece uma vez, já que este tempo serviu para que muitos estudassem os seus direitos e se preparassem para agir de forma firme e intransigente.
Sabe-se que os correligionários da causa democrata estão a preparar resposta dentro da legalidade caso estas atitudes não cessam de imediato, junto dos tribunais, onde cada responsável será chamado a responder pelas suas ações.
Acabou-se a tolerância para atropelos aos direitos fundamentais. A democracia exige respeito, e quem a desrespeita enfrentará as consequências legais.
Se não pararem JÁ. Serão denunciados os nomes dos intimidadores e as consequências a luz do RGPD.
Parece que os “renovadinhos” querem colocar-se em posição de finalmente aparecer na Frente Autonomista e avançar mesmo que as eleições sejam a 9 de março?
Este é o cúmulo da podridão do PSD que parece que todos querem ser corridos do governo, nem miguelistas, nem manuelistas.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 28 de Dezembro de 2024
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