Natal da Assembleia: o circo azul e laranja que envergonha a terrinha


N o Circo "Assembleia" da Terrinha, o que deveria ser um palco de debate democrático e progresso transformou-se num circo decadente. Este triste espetáculo, protagonizado pela família laranja, em conluio com a família azul e amarela, não só afasta os cidadãos da política como aprofunda a desconfiança num sistema que deveria ser o alicerce do desenvolvimento da Terrinha.

A Família Azul e Amarela

No comando do espetáculo, temos o gerente do circo, sempre vestido de azul e amarelo, que tenta desesperadamente manter as aparências durante o dia e dá largas ao apetite pelo alcool durante a noite. Apesar de pregar austeridade e responsabilidade, mete nas contas do circo despesas faustosas e vive num mundo de ilusões. Ao seu lado, a palhaça de lábios pintados de vermelho carregado, uma ávida utilizadora das redes sociais, que serve como sua fiel comparsa. Enquanto o gerente se esforça para manter o circo em pé, esta figura secundária distrai a audiência com performances vazias mas chamativas, garantindo que a atenção se afaste das manobras de bastidores.

A Família Laranja

Do outro lado, a família laranja, família do verdadeiro dono do circo, faz do caos a sua bandeira. O papagaio laranja e careca, no ombro do dono do circo, fala alto e repetidamente, com pausas tão longas entre as sílabas que se questiona se algum raciocínio realmente ocorre. O dono do circo e do papagaio, magro, de óculos e cabelos ralos, é um mestre na arte de “ordenhar trocos” à Terrinha, garantindo que o circo permaneça financeiramente dependente.

A aberração laranja, baixinha, mal educada conspira constantemente contra os regulamentos do próprio circo, enquanto o palhaço gordo, que deveria zelar pela segurança e saúde do espetáculo, passa mais tempo na praia, fugindo da filha e dos holofotes. Há ainda o apresentador de circo, uma figura sinistra conhecida por ultrapassar todos os limites de decência ao meter-se com rapariguinhas, expondo a estas o seu esparguete deplorável com conhecimento de todos da família. Diz-se que a cunhada, também de farda laranja às riscas, gosta de desmamar as criancinhas da Terrinha!

Os restantes membros desta trupe seguem a mesma linha: a trapezista velha e gorda de babete e joelheiras laranjas, a tentar manter alguma dignidade; o chefe do circo, perdido nos vícios da “cocaranja” e dos “amigos”; o contabilista de discursos vazios e sem alma; e o responsável por manutenções, que, desde que envergou a farda às riscas, vive num estado de constante nervosismo.

Um Circo Podre e Corrupto

Enquanto estas duas famílias compactuam para dominar o espetáculo, o circo apodrece. Os regulamentos são ignorados, a transparência desaparece e as prioridades da Terrinha são constantemente negligenciadas. Este triste teatro impede o progresso, afasta os jovens capazes e honestos e atrai apenas oportunistas e coniventes com a podridão institucionalizada.

As falhas de gestão vão muito além do que se passa dentro do circo. A cidade sofre, com fundos europeus mal geridos ou completamente paralisados. Enquanto no restante território nacional os fundos para a fazenda e a bazuca já produzem resultados concretos, na Terrinha reina a estagnação. O Terrinha2030, reduzido a um único aviso e a formulários complexos, é apenas mais um exemplo da incapacidade de transformar oportunidades em resultados.

O envolvimento de entidades como o COMEÇAR TERRINHA e a BURNI&D, ambas em conflito de interesses ao concorrerem e avaliarem projetos, expõe uma teia de favorecimentos que mina qualquer noção de justiça. Na gestão dos fundos europeus, não há consequências para atrasos sistemáticos, criando um ambiente onde o incumprimento é a norma.

Pressão Política ou Bloqueio Estratégico?

O pior de tudo é a suspeita de que esta paralisia não seja fruto de incompetência, mas sim de uma estratégia política deliberada. Manter a sociedade dependente, pressionando-a a aceitar o status quo, é uma tática que perpetua a corrupção e afasta qualquer possibilidade de mudança.

A Cidade Merece Mais

A população da Terrinha merece mais do que este circo deprimente. O potencial da Terrinha é sufocado por uma gestão que privilegia os interesses de uma elite corrupta em detrimento do bem comum. É urgente que estas duas famílias deixem o palco, para que a Terrinha possa reerguer-se e abrir espaço a líderes capazes, honestos e empenhados no progresso.

Chegou a hora de desmantelar este circo. A única saída para a Terrinha é afastar as figuras que mancham a dignidade das suas instituições e reconstruir, com base na transparência, competência e respeito pelo interesse público. Afinal, a Terrinha não precisa de mais espetáculos; precisa de soluções.

Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 14 de Dezembro de 2024
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