N ão quero ser deselegante, mas isto foi feito para gozar ou salientar o Albuquerque? Esta sondagem tem segundas intenções. O DN-M deve sair dos ambientes nauseabundo para identificar gente que merece constar. Muito se maltrata o mérito na Madeira. A personalidade do ano para o DN-M não precisa de ter valor, só a notoriedade que ele próprio se vê obrigado a dar. O Diário todos os dias se enterra.
Depois dos dependentes a título pessoal, na proliferação e disseminação por todo lado de ineptos, do Bispo, alguns sacerdotes e vigário (poupo a Igreja), do Rui Moreira, só faltava o DN-M arranjar uma sondagem que puxa para baixo para colocar os dependentes a votar. Esta gente não está a defender a Madeira, mas cada um o seu lugar, depauperando a imagem do jornalismo na Madeira que vai a enterrar com o Albuquerque.
Nem mais à propósito, à hora que vos escrevo vejo o filme Corrupção Total. Quem diria, o mergulho fatal, nunca se pode cuspir para o ar. O DN-M de Albuquerque, parece o Jornal da Madeira de Jardim, descarado, ostensivo, ardiloso, matreiro...
O jornalismo na Madeira está na situação do futebol profissional, não é viável porque a Madeira não tem economia para aguentar com isto e, os oligarcas, só querem continuar a pagar mal, não distribuir riqueza, sem portamentos sociais responsáveis (que não os espalhafatos a baixo custo mas muita publicidade). A comunicação social controlada por Jaime Ramos, Luís Miguel Sousa e Avelino Farinha só é possível com o compromisso do GR em subsidiar, senão não se metiam no negócio. Já devem estar arrependidos com a visibilidade negativa que têm, quando afinal só queriam brilhar com custos suportados pelo GR que, neste ano, aumentou o valor. A cotação de ninguém melhorou com um jornalismo assim. Está clara a perda de credibilidade, o controlo editorial e a sobrevivência limitada pela política.
O caminho mais saudável seria buscar autonomia financeira e editorial, diversificando as fontes de receitas e fortalecendo a relação com os leitores, mas o que se vê é o reforço à volta dos mesmos.
Mas vamos à Personalidade do Ano, não deveria ser sob o prisma da contribuição ou influência da pessoa na comunidade local de forma positiva?! Não deveria ser uma pessoa inspiradora com capacidade de motivar e unir a comunidade? Não deveria estar alinhado com a população e com os valores locais? Gente que reforce temas importantes para a região, como solidariedade ou sustentabilidade?! O DN-M já não consegue mapear candidatos pelos ambientes onde anda. Nunca identifica pessoas das áreas sociais, que trabalham para o bem-estar da comunidade, como voluntários, ativistas ou líderes de ONGs. Nunca olha por educação e cultura, artistas ou organizadores de eventos que marcaram o ano. Nunca olha por empreendedores fora das 500 maiores ou profissionais que ajudaram a desenvolver a economia local que não os subsidiados e assistidos. Gente da área da saúde e da segurança
O DN-M vai conseguir celebrar a escolha da Personalidade do Ano de forma especial? O DN-M com esta sondagem fortalece seu vínculo com a comunidade e reafirma o seu papel como veículo de representatividade e valorização local?
Ainda vão a tempo de modificar a imagem desta sondagem com objectivos políticos e adenda desportiva do coração, ou só vamos escolher desta acefalia?
Enviado por Denúncia Anónima
Quarta-feira, 25 de Dezembro de 2024
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