D izem que o PSD era rural e passou a urbano, de facto, o urbano condiciona eleições internas para não regressar ao rural, mas no jantar de Natal, cada vez mais ralo, há fenómenos do Entroncamento. Há tachistas que não aparecem, há outros que vão religiosamente, mas no deve e o haver, faltam muitos, deve ser por isso que saiu "não cuspam no prato", sinal de que o PSD começa a sentir que os 29% seguros estão a falhar. Caramba, se eles tivessem o prato do Albuquerque lutavam como ele. Lambiam o prato.
O povo já conheceu melhores dias no Natal Laranja, olha-se e percebemos porque a maioria está ali, ou quer ou foi bafejado. Vão familiares porque a política é cada vez mais das famílias (âncora). Os fotógrafos, só entram os homologados pelo partido, adoravam ter teaser para juntar uma mole humana, cada vez custa mais um panorama composto.
O Jantar de Natal é a versão maçadora, o groundtop dos rasteiros da folia. O PSD é de repetir a fórmula até a exaustão, não está bem, mas enquanto não forem definitivamente postos fora do poder nada mudará, não há criatividade, estão cansados, ficaram as mulas, uns querem reforma mas isso, nesta altura, já é crime. Cuspir no prato. Estamos nas cópias dos originais, o PSD precisa de originais, mas esses já cuspiram no prato há muito, alguns espreitam a ver se há esperança, mas tudo é cada vez mais senil e ortodoxo.
O Jantar de Natal do PSD é a antítese do Natal. Nalgum tempo, o Natal tinha significados profundos e variados, hoje é um encontro para salvar o acusado, insultar a oposição, criar medo e ódio, mostrar que apesar de toda a perceção, afinal o Governo é um Presépio ainda mais puro que aquele do PAN. Do significado religioso do Natal estamos falados, ainda por cima o Bispo também cospe no prato. Quem seria o orador religioso? A Paula Margarido? Onde está o tempo de união e família? O Jantar de Natal do PSD serve para reunir os entes queridos num espírito de comunhão? Tentemos outro significado, a solidariedade e generosidade, talvez, não há pobres e drogados só os "drogas baratas". Num prato de linhas ninguém cospe. O PSD nem faz uma doação quando trabalha para as obras, deveria espalhar a alegria ... Natal é Renovação e Esperança. Vamos mudar de conversa? Natal também é tradição até 150€ vigiados, mas para os milhões são uns anónimos covardes. E Cultura. A brincadeira já vai longe demais, se cultura houvesse, o sentido crítico já tinha tornado o PSD em pó...
O Natal é um momento para celebrar o amor, a paz e a alegria, seja numa perspetiva religiosa ou comercial. É um convite para valorizar as pessoas ao nosso redor e espalhar bondade. Talvez com uma exoneração.
Enviado por Denúncia Anónima
Sábado, 7 de Dezembro de 2024
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