Estão sempre a falar de Ditadura Camuflada na Madeira, isso é verdade?

 

T emos PIDE, já tentamos ter militares no Funchal a cuidar de nós 😐, mas reforçar a zona militar da Madeira com os russos a mapear os cabos submarinos nas nossas águas, tal como no Báltico... zero. O maior crime que se pode ver na Madeira, apesar de não faltar porrada e roubos, sendo o colarinho branco outra secção, é pura e simplesmente falar das coisas. 

Se nos pusermos a pensar nos passos comuns que podem levar uma democracia a se transformar em ditadura, o que confere com a Madeira?

1. Crise Política, Social ou Económica: a crise política existe, a crise social existe com a eliminação da classe média (empobrecimento), a económica tem valores incomuns mas de poucos com tudo diluído nas estatísticas por todos. Começa assim:

  • Descontentamento popular devido à corrupção, desemprego, inflação ou insegurança. Na Madeira, é anedota, o partido corrupto é a solução!
  • Divisões acentuadas na sociedade, com discursos de "nós contra eles", típico no PSD-M.
  • Descrédito nas instituições democráticas, como o parlamento, a justiça ou a comunicação social.

2. Ascensão de um Líder Autoritário (já o chamaram de querido líder). O nosso, tido por ter bom senso contra Jardim, fechou o controlo total da comunicação social, persegue e exonera, agarrou-se ao poder para não encarar a Justiça: imunidade. Agora a comunicação social trabalha para ele.

  • Um líder ou grupo político apresenta-se como salvador, prometendo acabar com as injustiças e a crise do regime anterior (os dois Messias acabam acusados judicialmente e o anterior não). Afinal tudo incrementou para pior.
  • Apelo direto ao povo, tornando ilegítimos os adversários políticos e instituições (queimar a oposição pelos média e toupeiras, perseguindo até adversários do partido).
  • Uso do carisma ou falso carisma (o nosso caso também tem falta de caráter, um dissimulado), controlo de narrativas e alianças estratégicas para ganhar poder (as narrativas prosseguem, as alianças veremos depois das eleições com os mentirosos que temos).

3. Erosão Institucional

  • Vejam lá ao ponto a que chegamos, a ascensão de um ditador passa pelos Ataques aos Média, no nosso caso, eles fazem parte da Ditadura porque os proprietários são do grupo político ditador e querem continuar. Estamos mais além, agora nem se fala de controlo ou descredibilização dos veículos de comunicação independentes, mas sim de redes sociais e blogues.
  • Enfraquecimento do legislativo e judiciário, redução do poder de fiscalização e autonomia de outros poderes. Claramente! ALRAM e Tribunais, quem tem dinheiro, tal como na Saúde, procura Justiça fora daqui, quem não se lembra de Gil Canha...
  • Alteração de leis para favorecer a centralização de poder, claramente o que se pretende com a Autonomia, vendida como bandeira, em vez de ser uma lança em África é um obstáculo à regionalização do país por má experiência. Só faltava um país polvilhado de ditadores. Legalizaram a extração de pedra, notaram? E calaram o diário denunciador.

4. Restrição de Liberdades

  • Censura: controlo de informações, vigilância das redes sociais e identificação de pessoas para lhes estragar a vida e naturalmente o controlo da imprensa.
  • Supressão dos protestos, é tácito as fracas adesões com medo de perseguições, ainda não se criminalizou as manifestações porque nem é preciso (camuflado), mas a perseguição a opositores existe.
  • Vigilância estatal, o uso de gente bem paga em lugares da Função Pública, normalmente acima do ordenado médio por confiança política, para executar serviços de vigilância a pessoas.

5. Eliminação da Oposição: não desaparecem, é uma solução mais polida com confusões geradas por toupeiras, o desacreditar na comunicação social, o tornar casinhos e trivialidades piores do que a corrupção.

  • Perseguições políticas: sempre houve, alguns cedem ao poder e fazem-lhes a vontade com o rótulo da oposição. Normalmente escrevem nos jornais para parecerem plurais e recebem subsídios pelas instituições ou empresas que detêm. Marginalização de adversários, até internos, ridicularizados pela imprensa e até gente da oposição feita com o regime a fazê-lo.
  • Desmobilização social, por medo e repressão, para diminuir a organização de movimentos contrários. Existe claramente na Madeira para não interferir nos rendimentos da família, uma preocupação maior ponderada a situação.
  • Controlo partidário, a redução da pluralidade política até no próprio partido. A ditadura é de meio partido, impressionante como o resto não acorda!

6. Consolidação da Ditadura

  • Centralização total do poder pedindo mais Autonomia e escondendo as verdadeiras intenções.
  • Eliminação de eleições livres através de partidos satélite, financiamento partidário através de empresas do regime, em troca, ficam sempre com eleitos para distorcer a gestão pública através de composição favorável na ALRAM, a liderar câmaras, até mesmo noutros partidos. Manipulação do processo eleitoral através da sonegação de informação, do uso de meios públicos e de dados pessoais oriundos dos mesmos. Usando o cargo público para ter uma agenda partidária, sobretudo em campanhas (assim aparecem duas vezes).
  • Culto à personalidade, agora já se exalta a resiliência do líder como figura indispensável à Autonomia, mais ninguém tem valor, mas continua acusado. Permanecer acusado já é virtude, e os outros não prestam.

Crise (empobrecimento geral) → 2. Líder autoritário emerge (não sai mesmo não havendo outro no país mais acusado: corrupção ativa e passiva, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, tráfico de influência, participação económica em negócio, abuso de poder, atentado contra o estado de direito. → 3. Enfraquecimento das instituições → 4. Restrição de direitos (tacitamente o povo não usa por medo) → 5. Perseguição → 6. Ditadura camuflada consolidada. Todo este processo pode ser gradual ou rápido, dependendo do contexto, no nosso acelerou com Albuquerque. A conscientização da sociedade civil e a vigilância democrática são fundamentais para prevenir este tipo de transição, por isso dá-se Pão e Circo.

O madeirense que acorde! Querem mais explicadinho ou vale mais a poncha. Cuidado com as próximas eleições, quem vai a votos e está na mira é o eleitor madeirense.

Enviado por Denúncia Anónima
segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
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