Sabemos como começa, de encher o olho, depois vem a realidade: megalomania insustentável.


M iguel Albuquerque teve sorte no dia em que visitou o campo de golfe da Ponta do Pargo. Aquele nevoeiro não era nada, comparado com o que já lá vi. Se tivesse ido num daqueles dias bem ventosos e de nevoeiro, até aposto que proibia a captação de imagens pela comunicação social. 

As bolas de golfe são pesadas para o vento não as desviar muito, porém com a ventania da Ponta do Pargo, muitos levarão com algumas nas ventas. 

Os fregueses da freguesia já se perguntaram onde irão buscar água para manter o campo verde? É que não é só o sol que seca, o vento também dá cabo das ervinhas. Se ressaca a nossa pele, resseca também o solo e as plantas, ou acham que não? Alguém pensou nisso? 

Ainda existe alguma agricultura na Ponta do Pargo. Pouca, mas existe. Quando a água for desviada, a agricultura desaparecerá de vez. 

O pouco que se produz na região, é menos que vem de fora, mas isso não dá interesse a alguns, porém convém a população ter em mente o seguinte: a conjuntura atual no mundo não é excelente, pelo contrário. Uma guerra na Europa não está posta de parte:

Quanto menos dependermos de fora para comer, melhor. Ainda chegará o tempo em que terrenos abandonados serão cultivados, mas o problema será que não haverá água para regar ou será escassa, e serão notícia conflitos por causa de água, como acontecia antigamente. Quando esse tempo chegar, agradeçam a betonização desenfreada e comam a relvinha ressecada dos campos de golfe.

Enviado por Denúncia Anónima
Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025
Todos os elementos enviados pelo autor.

Adere à nossa Página do Facebook (onde cai as publicações do site)
Adere ao nosso grupo do Facebook: Ocorrências CM
Segue o site do Correio da Madeira

Enviar um comentário

0 Comentários