A melhor economia de sempre

 

M iguel de Sousa na edição do DN de 26 de fevereiro tece loas à nossa economia que bate recorde do PIB e onde tudo é maravilhoso, para patrões, empregados e Governo e neste pano de fundo paradisíaco atira-se à oposição, um bando de incapazes que só sabem é dizer mal desta governação que criou também perto de 80 mil madeirenses em risco de pobreza. O outro lado da moeda de cinquenta anos de PSD… 

Miguel de Sousa foi sempre o eterno segundo. Ministeriável, secretariável e delfim, sucessor monárquico de Alberto João Jardim. Apareceram sempre estrelas no seu caminho e os sonhos afunilaram-se numa eterna espera. O tempo passou e Miguel encolheu-se no seu canto à espera da oportunidade que nunca surgiu. O farto bigode desapareceu e a careca deu lugar à frondosa trunfa de tempos idos. Envelheceu e pragmático como todos os laranjas com poder, dedicou-se aos negócios passando a homem de mão de Dionísio Pestana para facilitar os negócios deste junto do Governo. Arranjou um capataz e hoje é o dono da noite madeirense, por isso é que se vira contra as barracas da Avenida Arriaga. Poncha só a dele. E cerveja Coral, obviamente!

A ascensão de Albuquerque ao poder ainda lhe alimentou alguns sonhos de maior protagonismo. Em vão. Atualmente alimenta amargamente um espaço de opinião onde desanca em alguns situacionistas como ele. Lembram-se da questão das comissões de Jaime Ramos. Pois é, Miguel de Sousa estava lá, conivente com estas negociatas e, quem sabe, também ele a beneficiar do cartão laranja. O sistema fiscal próprio embateu no muro frio da centralidade lisboeta, seja ela de que partido for.

O PSD Madeira é uma central de negócios e o momento eleitoral atual está a deixar nervosos os DDT porque os ventos que sopram são de mudança. E a ventania vem dos lados de Santa Cruz. Miguel de Sousa diz que se ri à gargalhada com o PS e principalmente com o JPP porque não têm programa e que só dizem asneiras. É uma gargalhada triste de quem sabe que um ciclo se está fechando, abrindo caminho a ideias novas, frescas, sem o bafio fúnebre de finados do PSD.

Ria, Miguel, gargalhe à vontade, o seu tempo e o dos seus companheiros está a chegar ao fim. As portas rangentes do poder estão a se fechar. Uma nova manhã vai surgir a 24 de março. O povo vai virar o tabuleiro. Sempre o povo! O sonho acabou, aceite que dói menos…

Enviado por Denúncia Anónima
Quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025
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