M iguel Albuquerque voltou ao teatro político nas redes sociais, desta vez com binóculos em punho, a alegar que procurava as casas que a JPP construiu em Santa Cruz nos últimos 12 anos. O espetáculo teria sido apenas mais uma manobra populista, não fosse o detalhe de que o maior enigma imobiliário da Madeira não são as casas da JPP, mas sim o fomentar da especulação imobiliária e vistos gold, as mansões, os contratos e as transações suspeitas que envolvem o próprio Albuquerque e o seu círculo restrito.
Com um pequeno ajuste na narração, o vídeo ganha contornos muito mais verosímeis. Na nova versão, Albuquerque continua a perscrutar o horizonte, mas com um tom inesperadamente honesto:
"Aviões militares? Nada! Ainda não! Espera, espera… estou a focar ali no horizonte… ah, afinal é só a minha casa de férias na Ponta Delgada, feita pela RIM! Quem diria que 7.500 euros do Pedro Calado dariam jeito para o recheio? Mas bom, sigamos!"
A ironia é evidente. Enquanto Albuquerque finge procurar as obras dos outros, a Polícia Judiciária e o Ministério Público não precisam de binóculos para ver os contratos inflacionados, as adjudicações viciadas e os fluxos financeiros suspeitos que têm marcado a governação do PSD-Madeira. Desde transferências de milhares de euros entre figuras de topo da governação regional até o uso de empresas "amigas" para projetos privados, o enredo que envolve Albuquerque assemelha-se menos a uma simples polémica política e mais a um guião de filme de corrupção e tráfico de influências.
Neste cenário, talvez a única coisa que Miguel Albuquerque ainda não tenha conseguido avistar seja um futuro político que não termine em ruína.
Enviado por Denúncia Anónima
Terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
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