Um agradecimento sentido à Policia Judiciária e ao Ministério Público


D o fundo do coração – e com a emoção que só quem vive nesta terra sabe sentir – quero expressar a minha mais profunda gratidão à equipa do Ministério Público, à Polícia Judiciária e ao atual juiz do processo da Operação Zarco. A justiça, tantas vezes acusada de ser cega e lenta, mostrou que afinal tem olhos bem abertos e pés ágeis quando é preciso.

Numa ilha onde há muito se perdeu a vergonha, mas nunca o descaramento, foi preciso coragem para agir. Coragem que, diga-se de passagem, não encontramos nem em Luís Montenegro, nem em Marcelo Rebelo de Sousa, que continuam a assobiar para o lado enquanto Miguel Albuquerque dança na corda bamba da impunidade.

Não há milagres, senhores – há apenas a dura realidade de um poder que se julgava intocável e que agora começa a sentir o peso da lei. Desde há demasiado tempo, a Madeira tem sido um paraíso não só para turistas, mas também para ilegalidades de toda a espécie. Desde ajustes diretos suspeitos a negócios feitos à sombra do poder, passando por um sistema onde quem mandava parecia estar acima da lei.

Mas os tempos mudam, e parece que finalmente há quem esteja disposto a limpar a casa. Esperemos que esta seja apenas a primeira de muitas operações, porque o buraco é fundo e há muito entulho para remover. E já agora, um pequeno recado ao senhor advogado Paulo Sá e Cunha: talvez esteja na altura de se habituar à ideia de que, de vez em quando, os seus clientes podem ser mesmo culpados. E quando isso acontece, por muito que lhe custe, perder faz parte do jogo. É que, ao contrário do que alguns pensam, a justiça não existe apenas para entreter os tribunais – ela existe para proteger o povo. E o povo agradece. Muito.

Enviado por Denúncia Anónima
Segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
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