C inquenta anos de PSD Madeira não são motivo de orgulho, são a vergonha de uma ilha mantida refém por um regime de medo, favores e manipulação. Chegamos a um ponto insuportável, onde o partido usa descaradamente a sua influência para controlar votos, humilhar os mais vulneráveis e enriquecer os seus amigos, enquanto o povo madeirense continua a sobreviver com migalhas.
Uma das mais repugnantes táticas do PSD Madeira é o uso da chantagem psicológica, especialmente sobre os mais idosos. Quem nunca ouviu as histórias de pessoas mais velhas a quem dizem que, se o PSD perder, vão perder a reforma? Isto é terrorismo psicológico, uma prática nojenta que joga com os medos de quem mais depende de um mínimo de segurança. Usar os idosos como armas políticas é um sinal claro do desespero de um partido que já não sabe como conquistar votos de forma honesta.
Estamos a ver, mais uma vez, o que se repete em todas as eleições: cartões de compra, cabazes de comida e outros favores distribuídos para garantir votos. Isto não é ajuda social, isto é suborno descarado! O PSD Madeira perpetua a pobreza e a dependência, porque sabem que um povo pobre é um povo fácil de controlar. As promessas de mudança ficam sempre pelo caminho depois das eleições, mas o ciclo de migalhas e favores continua. Onde está o desenvolvimento real para os madeirenses? Onde estão as oportunidades de emprego estável, os salários dignos, as condições de vida que nos merecemos?
O que é ainda mais chocante é o abuso sistemático do poder do PSD dentro das próprias instituições públicas. Quem tem acesso livre à segurança social e a outras empresas públicas para fazer campanha, enquanto os outros partidos são barrados? Apenas o PSD Madeira. Eles transformaram estas instituições num braço político, pressionando os funcionários, fazendo-os acreditar que, sem o PSD, os seus empregos estão em risco. Isto é autoritarismo puro. Como podemos permitir que um partido use o serviço público, pago por todos nós, como sua máquina pessoal de propaganda?
Cinquenta anos de "autonomia"? Autonomia de quem? Para quê? O PSD Madeira não quer uma Madeira autónoma, quer uma Madeira dominada por monopólios, onde apenas os amigos do partido prosperam. Os grandes negócios, as concessões lucrativas, os projetos milionários são sempre entregues às mesmas caras. Os amigos do PSD têm carros de luxo, mansões e negócios protegidos, enquanto o resto dos madeirenses luta para pagar as contas. Esta não é a autonomia que a Madeira merece. Esta é a autonomia dos ricos, dos poderosos, dos que se beneficiam à custa do povo.
Basta olhar para o que realmente interessa. Temos falta de infraestruturas, hospitais sobrecarregados e sem condições, escolas sem recursos suficientes, e jovens madeirenses forçados a emigrar por falta de empregos dignos. Qual é a resposta do PSD a isto? Cabazes de comida e promessas vazias. Não há uma estratégia de longo prazo, não há um plano para criar um futuro sustentável para as próximas gerações. A Madeira está a definhar, enquanto os amigos do PSD continuam a encher os bolsos.
Madeirenses, é hora de abrir os olhos. Cinquenta anos de PSD Madeira levaram-nos a este ponto: uma ilha estagnada, onde os ricos ficam mais ricos e os pobres são mantidos dependentes. Este ciclo de miséria e subserviência não pode continuar. O PSD criou uma rede de favores, amedronta os mais vulneráveis e controla o futuro de milhares com base no medo e na manipulação. Está nas nossas mãos quebrar este ciclo e votar por uma Madeira livre, com oportunidades para todos, e não apenas para os amigos do regime.
Dia 23, vamos todos juntos votar pela mudança. Basta de promessas vazias, basta de manipulação, basta de abuso de poder. A Madeira merece mais, e o futuro só será melhor quando este regime de 50 anos for finalmente derrotado.
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