O JPP renuncia à vergonha


... e a Oposição Morre no Monte

A política madeirense nunca desilude no seu teatro de contradições. A mais recente peça chama-se “A Renúncia Coletiva do Monte”, um episódio vergonhoso protagonizado pelo JPP, que viu oito elementos eleitos renunciarem logo após a tomada de posse da Junta de Freguesia do Monte.

Sim, oito.

Uma debandada total.

Uma fuga pela porta dos fundos, logo depois de pedirem votos ao povo com promessas de “mudança” e “alternativa”. Mas afinal, alternativa a quê, e fiscalizadores de quem? De certeza, não do PSD, porque a cada passo o JPP prova que é o seu apoio disfarçado.

Basta recordar os acordos em quatro freguesias onde o JPP serviu de muleta política do PSD, permitindo que o poder se mantenha intacto sob a capa hipócrita da “colaboração”.

Dizem ser “a nova geração política”, mas comportam-se como aprendizes de cacique, sem coragem, sem palavra, e sem respeito pelos eleitores.

O povo do Monte votou num projeto que se dizia livre do sistema, e acorda agora com a amargura da traição eleitoral.

Não há outra palavra: traição.

Candidatar-se para depois renunciar é cuspir no voto popular.

É fazer política de fachada, de vaidade e de conveniência.

Os que se apresentam como “voz do povo” tornam-se, na prática, instrumentos do mesmo poder que fingem combater.

O JPP já não é oposição: é extensão do PSD.

Um braço secundário do regime, um partido de transição para os descontentes que ainda não perceberam que estão a alimentar o mesmo sistema que dizem rejeitar.

E o povo vê.

O povo sente.

Os eleitores do Monte sabem agora quem realmente os defende, e quem os enganou.

Se as urnas se abrissem hoje, não há dúvida: muitos votariam CHEGA, porque só o CHEGA se mantém firme, sem acordos obscuros, sem renúncias vergonhosas e sem medo de dizer a verdade.

O que aconteceu no Monte é mais do que um episódio local, é o símbolo da falência moral da oposição tradicional na Madeira. Enquanto uns pintam muros de laranja e outros pintam a cara de verde, o povo continua à espera de quem pinte o futuro com coragem e honra.

E esse tempo está a chegar.

O tempo da mentira acabou.

O povo madeirense quer coerência, transparência e dignidade.

E quem as representa hoje não está no PSD. nem no seu satélite verde.

Está no CHEGA, e nas vozes livres que ainda têm vergonha na cara e amor pela verdade.

Imagem retirada porque a Asspress não permite
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