Cuidado com a normalização das ditaduras no seio das democracias


D onald Trump, afirmou em campanha eleitoral que, com ele, os americanos não precisariam mais de ir votar, de ter eleições. Considera-se um magnânimo ser superior que cobre todas as necessidades dos americanos, com o seu egocentrismo e narcisismo, impulsividade, agressividade e confrontação, desprezo por normas e instituições, dificuldade em aceitar críticas ou erros.

Depois da sua eleição, percebemos que não é mais do que um ignorante com poder e está a destruir os pilares da Democracia Americana, indo contra tribunais e todos os que o enfrentam. Está a despedir pessoas, a retirar financiamento de diversas instituições, da educação aos programas de luta contra a fome, do estudo contra o cancro, numa longa lista. Se este indivíduo teve quem o elegesse, e vão gramá-lo por 4 anos, a Madeira ia ser diferente com as suas características ainda mais ditatoriais? Este texto deve ser lido: A vitória do PSD-M... friamente. (link)

Voltando à América, quando é que "aquilo" acaba? Quando for pequena outra vez, quando Rússia tiver a América toda minada e destruída? A esperança reside em daqui a 4 anos haver eleições e que no meio das cinzas, se houver, surja solução. Há uma perspetiva a 4 anos. Imagine em ditadura sem essa perspetiva. Já basta o sofrimento que vai ser tanto pelo acumular de erros de um bando de idiotas. Mas, a desinformação nos americanos permite querer mudar, eles próprios vítimas? Já não sei com as coisas loucas que vejo.

Mas isto transporta-nos para a Madeira, onde pode haver a alegria de uns e tristeza de outros à conta das eleições do passado domingo, mas a Justiça e as acusações não mudaram e a má governação também não.

Às vezes fico com a sensação de que os eleitores se sentem encarnados no vencedor, um pouco como a má  cepa de jornalistas que temos, em vez de serem eleitores e jornalistas apartidários acabam sendo militantes da governação vigente e a sua escolha não pode cair. Eu diria que chegou a partidarite do género de claques no futebol. Não importa o futebol praticado, só a vitória do nosso clube.

Parem de cometer esse erro! Eleitores e jornalistas apreciam à parte para ditar um veredicto, na notícia, no comentário ou no voto. Há gente tão inteligente levada por este empecilho mental. Acabe com isso! A Madeira é igual ou pior que a atual América, só não tem tantos poderes, mas mesmo assim inquinam tudo.

Você que está cansado da Democracia, pegue num livrinho que fale das ditaduras, reveja a história do seu país. As ditaduras não reconhecem erros para mudar e não há votos para substituir o burgesso que manda.

P.S.: vão acontecer coisas muito ruins na Madeira nos próximos 4 anos. Não quero ouvir lamentos e queixinhas.

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