N os dias seguintes às eleições de domingo, vimos nas redes sociais muita gente do regime laranja a congratular-se pelo resultado e com piadas para a oposição, principalmente para o PS. O resultado das eleições é consequência de algo que os madeirenses sofrem há muitos anos: Síndrome de Estocolmo. É consequência de a esmagadora maioria não ler a comunicação social do continente, não ver canais por cabo. Caso isso acontecesse, veriam que a Madeira é uma ditadura camuflada, pois aqui não se decapita ninguém que vá contra o regime, mas incendeia-se carros, põe-se entraves no trabalho e em licenças, quando estas são necessárias, ameaça-se com o fundo do mar.
Os votantes de domingo, que deram maioria, ainda não perceberam que vivem numa bolha, mas que a bolha um dia rebentará. E sabem como vai rebentar? Pela conjuntura internacional.
Apesar da maioria, não acredito que este governo chegue aos 4 anos. Cheira-me que a corda vai romper mais dia, menos dia.
Devido às investigações, o PSD não poderá fazer tudo o que quer. Logo, mesmo por portas e travessas, não conseguirá estar 100% à vontade para prevaricar, isto porque muita gente não gostou do resultado eleitoral e tudo será esmiuçado. Quando falo de gente descontente, não falo só de partidos políticos, também de anónimos.
Queremos ver o subsídio dos idosos, a subida do salário mínimo. Só este último vai levar muita gente aos arames. Quem tirou licenciatura e está a ganhar 1000 e poucos euros há anos, vai ficar calado? Não me parece.
O amor é cego, a política também é, e nas autárquicas lá o mapa da Madeira ficará pintado de laranja, com toda a certeza. Arrependimento da situação, só daqui a uns anos. Até lá, serão protegidas as p.... (aquele partido que vai com qualquer um) e os ladrões (os indiciados).
Nota para o MO: quem usa o tlm para escrever, por vezes acontece a vírgula separada da palavra. Não é por mal.
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