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| SIC * Público |
Miguel Relvas, o reabilitado que continua na mesma.
M iguel Relvas, como dizia o outro, foi para o Brasil para a travessia do deserto político e se esquecerem dele. Os mais novos não conhecem a peça, é preciso recordar, quando ainda por cima quer o homem da insensibilidade social, Passos Coelho, em coligação com o Chega que, segundo ele, não é de extrema direita. O que se diz para obter poder. Eleitores, parem de ir na conversa desta gente.
Miguel Relvas, ex-ministro do governo de Pedro Passos Coelho e comentador político na CNN Portugal, esteve envolvido em várias polémicas que marcaram a sua carreira pública. É preciso recordar para se perceber a idoneidade deste comentador.
Em 2006, Miguel Relvas obteve a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais na Universidade Lusófona, beneficiando de equivalências em 32 das 36 cadeiras do curso, o que gerou controvérsia. Em 2016, o Tribunal Administrativo de Lisboa considerou nulo o grau de licenciado. Posteriormente, em 2017, Relvas completou as disciplinas em falta e obteve novamente a licenciatura.
Em 2012, foi noticiado que Miguel Relvas teria pressionado a jornalista Maria José Oliveira, do jornal Público, ameaçando revelar detalhes da sua vida privada após a publicação de uma investigação sobre a sua ligação aos serviços secretos. Relvas negou as acusações.
Durante o seu mandato como ministro, Relvas foi alvo de vários protestos. Em 2013, estudantes interromperam uma conferência da TVI, impedindo-o de discursar. Noutra ocasião, foi interrompido por manifestantes que cantaram "Grândola, Vila Morena" durante uma palestra no Porto.
A intolerância foi tal que Miguel Relvas migrou para o Brasil, contudo, em setembro de 2013, acontece o episódio onde Miguel Relvas no Rio de Janeiro, para ser homenageado pela Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria, foi recebido com protestos por emigrantes portugueses que o acusaram de prejudicar o país, chamando-lhe "aldrabão" e "ladrão".
Mais recentemente, em 2022, o indivíduo começa a participar como comentador na CNN Portugal, a partir de São Paulo, Brasil, onde comentou sobre a lei das incompatibilidades que envolvia membros do governo português.
Miguel Relvas regressa ao país, ao que parece relacionado com atividades profissionais e, já agora, de comentário político, onde já começa a fazer cenários e a folha ao Montenegro, sonhando com a sua oportunidade com Passos Coelho e o Chega.
Poderia ter continuado no Brasil!
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