S e a guerra na Ucrânia se alargar significativamente e envolver outros países europeus ou membros da NATO, como Portugal, a Madeira, embora geograficamente distante do continente europeu, poderá ser afetada de várias formas, direta e indiretamente. Neste momento, alguns países europeus preparam aceleradamente tropas porque não fazem fé na posição dos Estados Unidos, que não vai fornecer armas à Ucrânia, o que vai provocar a capitulação ou não, mas provoca o avanço dos países europeus fora do âmbito da NATO.
A Madeira não tem bases militares e não representa um alvo estratégico de primeira linha, o risco de ataque direto seria, à partida, muito baixo. No entanto, pode haver um reforço da presença da Marinha ou da Força Aérea portuguesa e aliada na ilha, por questões de segurança do Atlântico, tendo em conta a importância estratégica do arquipélago nas rotas entre a Europa, África e as Américas. Mais importante, atendendo aos cabos submarinos que estão a ser mapeados pelos russos nos nossos mares que, num ápice, deixa a Madeira sem comunicações e internet. Integrada na estrutura digital nacional, a Madeira poderá ser afetada por ataques cibernéticos que tenham como alvo a rede energética, comunicações, banca ou serviços públicos. Paralisar e roubar é guerra. Quem sabe se eles já andam nas nossas redes como os hackers no SESARAM? E os "piquenos" do partido a abrir portas para silenciar a pequenez política regional. Um parêntesis, MO soube o que fizeram... muito bem, a denúncia para memória futura é importante.
É possível que a região se possa tornar um espaço de relocalização temporária de operações ou serviços críticos (como data centers ou instituições internacionais). Um PRR nas mãos da construção e imobiliárias dá um governo anão, mas igualzinho ao dos Estados Unidos. Recuperação e Resiliência sem inteligência é não saber como investir ...
Um conflito mais alargado poderá reduzir o turismo europeu e global, afetando diretamente a economia madeirense, que depende fortemente deste setor. Aquele erro que acentuaram depois da Covid.
Os preços na Madeira estão pela hora da morte? Uma guerra na Europa poderá provocar rupturas de abastecimento, aumento no custo da energia e bens importados, levando a inflação local acentuada. Em cenário de guerra total, os fundos comunitários podem ser redirecionados para a defesa e reconstrução, afetando projetos de desenvolvimento regional. Aliás, em breve, a Europa passa a decidir onde é que entrega dinheiro para a Madeira investir, acabou o regabofe do GR. No entanto, em função do rumo do conflito, pode haver movimentos migratórios ou deslocação de cidadãos europeus para zonas consideradas mais seguras, como a Madeira. A entrada e saída da ilha poderá passar por medidas de segurança mais rigorosas, tanto em portos como aeroportos.
Fala-se sempre dos Açores, da Terceira, mas como sabem pelas temporadas dos cruzeiros, a Madeira é uma rota privilegiada entre a América do Norte e a Europa, fugindo da maior influência dos russos. Portanto, devido à sua posição no Atlântico, a Madeira poderá ter um papel logístico importante como ponto de apoio naval ou aéreo, especialmente em coordenação com os EUA e o Reino Unido.
O madeirense anda distraído com likes idiotas em fantasmas e bruxarias, é bom que acorde.
Nota: o meu comentário parte do princípio que o artigo 5 da NATO vale alguma coisa. Se os americanos traírem, a coisa fica muito pior.
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