N a última assembleia-geral do CD Nacional Miguel de Sousa fez uma eloquente intervenção a concluir pela inevitabilidade da interferência de fundos ("equity") no futebol e a apoiar a opção da Direcção do Clube. Referiu ter investigado e viu que se tratava de um equity fund que apenas quer valorizar o investimento e não intrometer-se no futebol, dando a entender que a gestão desportiva permaneceria na alçada do sócio-Clube.
- Se ele investigou bem como eu, verifica-se que o fundo se resume a uma pessoa só e que é o único trabalhador desse fundo, como as fotos em anexo o demonstram. E quem é que no seu perfeito juízo, tendo a maioria do capital social (60%), abdica da gestão da sociedade?
- Estava e está no acordo (mas a maioria dos sócios mais antigos decerto não percebe inglês... no nosso tempo o francês era a segunda língua na escola) que os 60% podem ser 70% do capital social, visto que há a possibilidade deste investidor de Singapura comprar mais 10%. Esta situação foi omitida na intervenção do Eng.º Rui Alves.
- O presidente da Assembleia-Geral mencionou no início numa intenção de exercício de preferência por parte de um associado que solicitava a suspensão dos trabalhos para poder reunir com a direcção, mas considerou-a um desrespeito, omitindo que estaria na mesa uma aquisição pro 30 milhões e não pelos meros 13, com uma receita média mensal de 70 mil euros em vez dos 20 mil acordados com o asiático. Este ponta-de-lança do regime instituído na Madeira que não reconhece cartas de venda de domínio a que a Torre do Tombo atribuí plena vigência e a totalidade dos efeitos jurídicos, causou um grave dano ao Clube. Foi o primeiro Machado que cortou a raiz ao pensamento...
- E a imprensa do regime, que teve expresso conhecimento da proposta alternativa, pura e simplesmente silenciou a situação, o que demonstra a sua total falta de isenção e desrespeito para com os seus próprios leitores, ouvintes e telespectadores.
- Receando que suceda ao mesmo ao meu clube, tal como a história do Belenenses SAD que passou a B SAD e depois extinguiu-se, sugiro vivamente que se aposte fortemente no Nacional B, evitando o que aconteceu ao Clube de Futebol "Os Belenenses" que teve de recomeçar nos campeonatos distritais e anda a "penar" no Campeonato de Portugal.
- Vamos ver, quando este regime colapsar, quem serão os futuros empregados do fundo de Singapura.
- É de sublinhar a publicidade "cirúrgica" nas redes sociais às convocatórias da assembleia-geral. Umas são filhas, outras bastardas. O meu lamento.
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