H á poucos dias saiu no Madeira Opina um texto sobre o "O anfitrião Pedro Calado" (link), o figurão parecia o eleito na ALRAM, ninguém percebeu a condição em que estava ali a "receber" convidados. Só para quem anda distraído. Todos nós sabemos que Pedro Calado não resiste à exposição mediática e talvez queira associar a ideia de vitória, eleito e que continua a ser "o seguinte", queimado que está o Manuel António Correia. É uma associação de ideias típica de agência de comunicação, e lá estava o autor colado, até parece a Rubina Leal nas Autárquicas que perdeu, com o encosta, tira foto ... logo apoiante. Em primeiro plano, está nem mais nem menos António Cunha Vaz, o mentor de campanhas e outros negócios com o Governo Regional e CMF. Esperemos que não seja um Drummond.
O que me chama atenção é que o senhor continua em "África", não sei se com os mesmos métodos para promover os seus clientes, a dupla na mesma foto é sinistra e a ousadia até parece conselho de Cunha Vaz que ali está para receber o troféu da tomada de posse.
Quem fizer alguma pesquisa na internet, sabe que a Cunha Vaz & Associados tem tido problemas, altos e baixo, consequências, vicissitudes e sucessos. Se Miguel Albuquerque anda a limpar o Governo, convém não deixar mais pontas do que ele. Que a Madeira não volte à ribalta...
A atuação da Cunha Vaz & Associados (CV&A) em África, particularmente em Angola, tem sido alvo de diversas controvérsias e críticas nos últimos anos.
Ação judicial por dívida de 18 milhões de euros
A C&C – Consultores de Comunicação interpôs uma ação cível contra a CV&A, alegando uma dívida relacionada com a promoção da Taça das Nações Africanas em 2010, realizada em Angola.
Acusações de práticas pouco éticas em Angola
A CV&A tem sido acusada de utilizar métodos questionáveis para proteger a imagem dos seus clientes. Relatórios indicam que a empresa teria oferecido contratos de patrocínio comercial a meios de comunicação angolanos, no valor mensal de 700 mil kwanzas, com a condição de que estes se abstivessem de divulgar notícias negativas sobre clientes como a Sonangol, Assembleia Nacional, ENSA, KPMG, Omatapalo e Carmon Reestrutura.
Conflitos com o Centro de Imprensa da Presidência da República de Angola (CIPRA)
António Cunha Vaz, fundador da CV&A, manifestou descontentamento com a atuação do CIPRA, acusando-o de produzir conteúdos que comprometem a imagem do Estado angolano. Em particular, criticou a disseminação de textos que associavam a USAID e a Open Society a ações desestabilizadoras, considerando que tais publicações poderiam prejudicar as relações diplomáticas entre Angola e os Estados Unidos .
Esclarecimento sobre a venda da CV&A
Em 2023, surgiram notícias de que a multinacional francesa Havas teria adquirido a CV&A. No entanto, foi esclarecido que a aquisição se referia apenas à operação europeia da empresa, agora denominada H/Advisors CV&A. A operação angolana da CV&A permanece sob o controlo total de António Cunha Vaz .
Processo judicial por dívida em Portugal
A CV&A enfrenta um processo judicial em Portugal, movido pela empresa Realizar, especializada na organização de eventos. A ação, que também envolve outras empresas do setor, alega uma dívida de 6,7 milhões de euros relacionada com serviços prestados.
Ação judicial por dívida de 18 milhões de euros
A C&C – Consultores de Comunicação interpôs uma ação cível contra a CV&A, alegando uma dívida relacionada com a promoção da Taça das Nações Africanas em 2010, realizada em Angola.
Acusações de envolvimento em negócios obscuros em Angola
Relatos apontam para a participação da CV&A em acordos milionários envolvendo figuras políticas angolanas e a empresa MCA, com alegações de corrupção e adjudicações sem concurso p
Críticas à atuação da CV&A em Angola. O portal Jornal Mabuidi publicou uma matéria criticando a atuação da CV&A, associando-a a práticas questionáveis no país.
As ditaduras da plataforma africana parecem ser um core desta empresa, se bem que vejo a campanha do Montenegro com os mesmos tiques. Parece que Albuquerque e Calado andam com uma agência pouco recomendável, mas se calhar importa os métodos para ganhar a qualquer custo. Jardim tem medo que isto caia, mas pergunto se Manuel António fez parte da estratégia? Não o vimos ir buscar o "troféu".
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