19/05/2025, 08:31:17
Ontem à noite, nos comentários nas diversas TVs, foi focado de que a comunicação social não é credível aos olhos de muitos. No estúdio foi difícil de encarar a situação, por parte dos pivots e dos comentadores fixos da casa. Sabemos como a comunicação social passa por maus bocados e muitos "vendem-se" aos fretes na política para estarem em estado de graça, então aqui na Madeira é uma coisa por demais. Os pivots de TV funcionam tipo Albuquerque e Eduardo Jesus, andam no seu mundo e não veem a sociedade a se mexer cá por baixo. Quando as pessoas na Madeira perceberem que não vivem de orgulhos, do que ganha, dos ícones, do bairrismo, e que vão ao supermercado cada vez mais exorbitante, depois dos custos fixos e o dinheiro não chega, preparem para a avalanche de extrema de direita que vem a descer. Olhem que só o JPP se pode posicionar a reter alguma coisa da avalanche, por muito que os PSDs lhes tenham ódio e certa comunicação social. Um dia vão perceber o que são democratas dos que não são. Era bom ver os partidos tradicionais a trabalhar para todos, o seu séquito não vai aguentar. O Chega é um vencedor tipo AJJ, não precisa da comunicação social, nem ela influi.
19/05/2025, 09:56:39
Não sei se as pessoas sabem o significado de círculo eleitoral. Acho que apenas os votantes JPP souberam que para as nacionais vota-se em quem vai ter de zelar pelos interesses da Madeira na república, seja a esquerda ou a direita a governar. O JPP está de parabéns. Soube passar a mensagem e pelo que ouvi de alguns comentadores nas TV s nacionais, não envergonhou a Madeira, pelo contrário. Ontem alguns comentadores falavam do fenómeno Chega, que quase não se conheciam os candidatos e as pessoas votaram em força. Na Madeira aconteceu também com a AD. Alguém sabia quem eram os candidatos? Exceptuando quem vê a RTP Madeira, que via o cabeça de lista a falar, alguém conhecia os restantes candidatos? É que não se viu a cara dessa gente em lado nenhum, nem sequer no panfleto que recebi em casa. Votar às cegas, sem conhecer as caras, é uma estupidez tremenda. Mostra que as pessoas votam num determinado partido, mesmo que lá estejam as piores pessoas do mundo ou que as promessas lixem muitos. E isso mostra ignorância. A comunicação social tem culpa, mas dá-lhes jeito esta iliteracia. É imperioso explicar o que é um círculo eleitoral, que eleições regionais também são diferentes de autárquicas. Acreditem que as pessoas estivessem esclarecidas não teríamos está hegemonia de cor. Teríamos governo de uma cor e câmaras de cores diversas e todos viveriam bem, trabalhando em prol de quem os elegeu, sem prejuízo de serem diferentes. Daqui a quatro anos, esperamos que as pessoas estejam mais esclarecidas e sim, o voto útil faz sentido em todas as eleições, mas nas legislativas é crucial, caso contrário só favorece o maior partido.
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