Pontinha de organização no que interessa.

As obras que destapam a falta de atenção para outras.

A lgumas décadas depois, a APRAM concluiu que a Pontinha é um espaço nobre. Desde o louco que via nos madeirenses autênticos terroristas que a interpretação dos ditames da segurança internacional anda pelas ruas da amargura, logo depois da obra, quase inútil, do Terminal para alojar funcionários Públicos com boa vista, os madeirenses foram expulsos.

Agora só se vai para a Pontinha buscar alguém ao ferry, numa desorganização total, porque ainda assim, o restaurante parece que é mais importante no porto. Jogging ou ciclismo de manutenção é residual. Antigamente, a Pontinha servia para atracar navios e para nos curar do burnout com convívios num snack-bar de vista total para a cidade. Depois houve um sucedâneo, sempre sem sucesso, porque em vez de vista para a cidade tinha vista para o alcatrão. Não curava do burnout.

Nunca se corrigiram os erros dessa obra também com estudos, não se pode dar parte fraca.

A APRAM quer fazer obras, talvez em função das obras (todos estão ligados às obras), dos carros, dos turistas dos cruzeiros e do ferry, veremos se alguém se lembra de devolver a Pontinha aos madeirenses ou se vai ser como o Aeroporto da Madeira que os odeia, e de tantos e tantos lugares que vamos deixando de visitar, nós na nossa terra, por causa do caos da massificação do turismo e dos maus governantes que temos. As pessoas ainda não repararam que nos estão a roubar tudo?

O estudo vai ser entregue a uma empresa, na APRAM não existe know-how? É mais uma negociata? É que o último estudo produziu o terminal... foi um aborto, não se viu pingo de consciência, foi uma arquitectura que não preservou o ambiente que havia dentro de novas circunstâncias.

E porque é nestas andanças que se vê a propensão e pensamento destes fingidos, em momento algum se fala na segunda rampa Ro-Ro, porque a circulação automóvel e tudo o que está a ser pensado não deve ser mais do que uma forma de ostracizar o segundo ferry de ligação Madeira - Continente, com instalações apropriadas e não a vergonha do banzé do protegido atual que, esse sim, não tem problemas de segurança. Do que é importante, em mais uma obra da APRAM, não se fala, talvez seja para colmatar a previsão de receita da extensão da Pontinha, obra que caíram em consciência do porquê os antigos não fizeram maior por ali ...

Nota: numa altura em que os candidatos do PSD às Legislativas Nacionais tocaram hipocritamente no tema ferry, por aqui se vê as suas reais intenções e mentiras.