Votar no domingo: um guia madeirense


I magina que a eleição é como uma grande "festa de arraial" nacional, mas em vez de escolheres a barraca da poncha ou do bolo do caco, escolhes quem vai mandar no país. No domingo, vais lá, metes o boletim na urna e, por uns segundos, és o patrão!

É como escolher o líder do teu grupo de amigos para organizar a próxima "espetada", só que, em vez de escolheres quem traz a carne, decides quem vai cuidar de coisas como impostos, saúde e aquela estrada que está cheia de buracos desde sempre.

Claro, tem aquele dilema clássico: “Será que voto no candidato que promete mais festas ou naquele que diz que vai arranjar os passeios?” E, como sempre, há os que dizem: “Ah, é tudo igual!”, mas lembra-te, se não fores votar, não te queixes depois quando os outros escolherem um "organizador" que só quer saber da festa lá no continente!

Portanto, vai lá votar. Leva o cartão de cidadão, veste a melhor camisola da seleção (para dar sorte) e, acima de tudo, não deixes que decidam por ti. Afinal, se até para escolher o sítio da poncha és exigente, porque não ser também na escolha de quem vai governar?

Além disso, votar é a tua oportunidade de dizer: “Olha, eu estou cá e tenho opinião!” Porque é fácil reclamar que as coisas não mudam, mas se não deres a tua opinião no domingo, quem vai decidir por ti são os mesmos que escolhem o pior DJ para o arraial e a poncha que parece sumo.

Votar não custa nada, nem precisas de levar a garrafa de vinho da última vez que foste convidado para um jantar. Só precisas de ir lá, marcar a cruz e pronto. E se o teu candidato não ganhar? Pelo menos podes bater no peito e dizer: “Eu fiz a minha parte!”

Vai lá, veste a camisola, diz ao vizinho para ir também e transforma este domingo numa verdadeira festa da democracia. Porque, no fundo, votar é como meter-se na fila da melhor barraca da festa: dá trabalho, mas vale a pena.

Para quê que votar?

  1. 1.Para poderes reclamar com razão: se não votares, perde a moral de reclamar quando as coisas não correrem bem. Já viste alguém reclamar do bolo do caco seco quando nem sequer foi buscar um pedaço? Pois é! Quem vota tem sempre mais direito de falar, porque pelo menos tentou fazer alguma coisa.
  2. Para não seres só mais um “deixa andar”: a Madeira sempre se orgulhou de gente que arregaça as mangas e mete mãos à obra. Não votar é deixar que outros decidam por ti.
  3. Para contrariar os pessimistas: sabes aquele tipo de pessoa que diz que nada vai mudar? Que tudo é igual? Pois bem, votar é uma pequena rebeldia contra essa atitude. Mostrar que acreditas na mudança, mesmo que pequena, é como insistir que as lapas têm de estar bem temperadas, alguém tem de fazer alguma coisa para melhorar!
  4. Porque cada voto conta, sim senhor! Já houve eleições decididas por meia dúzia de votos. Agora imagina se toda a gente pensasse: “O meu voto não faz diferença!” Era como estar na festa e ninguém querer começar a dançar. O primeiro passo pode parecer pequeno, mas depois já está toda a gente na pista.
  5. Porque é um direito pelo qual muita gente lutou: sabes aquele orgulho que temos da nossa história e das tradições madeirenses? Pois bem, votar também é honrar a luta de muita gente que quis que a nossa voz fosse ouvida. Não votar é desperdiçar uma oportunidade que muitos antes de nós não tiveram.
  6. Porque o voto não é só um papel: é um pequeno gesto com um grande significado. É como aquele brinde na festa: um momento simbólico que mostra que estás presente e disposto a fazer parte. Sem ti, a festa fica incompleta.
  7. Para garantir que não te esquecem: o arquipélago já se queixou várias vezes de ser deixado para trás nas decisões nacionais. Votar é uma forma de gritar: “Estamos aqui!” É uma afirmação da nossa presença e da nossa vontade de fazer parte das decisões que vão afetar o futuro.

Em resumo...Se achas que nada vai mudar, então pelo menos muda isso: vai votar! Um domingo dedicado à cidadania não te vai roubar a tarde na esplanada, mas vai garantir que a tua opinião está lá, entre tantas outras. No fim de contas...

Votar é mais do que um dever cívico; é uma afirmação de que estás presente, atento e pronto para contribuir. No domingo, não deixes que os outros escolham por ti. Levanta-te, vota e garante que a tua voz também se ouve!

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