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Portanto, prosseguir igual o que já deu errado!
O nde se aposta em mercado de luxo ninguém se dedica a construir para pobres, sobretudo numa ilha pequena de imitadores como na Madeira. O que se deve perseguir é uma sociedade com uma densa classe média. Um burro no Governo. Esta granada de fumo para construir para ricos e por trás do fumo estão os pobres sem soluções, é típico de um cidadão que comprou uma casa por uma fortuna que dizem que teve desconto. Uma mão lava a outra.
O Secretário Regional da Economia defende a aposta no mercado imobiliário de luxo, justificando-a com a procura de turistas e pessoas com elevado poder económico que procuram a Madeira como segunda residência. Reparem que a primeira preocupação é os ricos e depois vêm os madeirenses que o elegeram. Porque é que a abordagem não foi... temos que construi habitação, a que os madeirenses possam pagar, dentro do modelo económico donde não queremos sair, não descurando o mercado de luxo. Este senhor é Secretário Regional dos Ricos?
Argumenta que esta aposta dinamiza o mercado imobiliário e turístico, bem como o comércio e a restauração, contribuindo para o desenvolvimento económico-social da região. E não aumenta o custo de vida de forma a expulsar o madeirense da sua terra, por não conseguir viver, depois de estarem a expulsá-lo de lugares com uma enxurrada de turistas e que agora é a pagar (privatização)? Governam contra os madeirenses, tiram o bem público e ainda afirmam-se ao lado dos ricos? O povo madeirense é tonto!
50 anos disto cada vez mais refinados, com oposição coligada que faz pior e não marca a diferença. Há total desalinhamento de prioridades! Há abandono das necessidades habitacionais das classes menos favorecidas. Reparem que até na habitação que vão construir nunca dizem "a custos controlados" nem é "social", mas sim com um desconto. A construção e margem do luxo estão até a alterar as semânticas do GR.
A entrada de grandes investidores e compradores de imóveis de luxo tende a inflacionar mais os preços do mercado imobiliário em geral, a bolha tem que ser alimentada e o preço é para cima, tornando a habitação inacessível para a classe média e baixa. Já é e ainda vai ficar pior?! Albuquerque, Rodrigues e Jesus são zeladores do interesse da construção, sem esquecer o Paço Episcopal!
A "densa classe média" é um ideal de sociedade mais equitativa e estável, onde a maioria da população tem acesso a condições de vida dignas, incluindo habitação, por sua conta. Mas ninguém paga melhor nesta terra por causa do modelo económico, dos avarentos que dominam a fiscalização e dos Governantes rendidos... postos no Governo pelos lóbis. O madeirenses quer-se pobre para ter medo, ser espoliado e amestrado.
Um desenvolvimento focado no luxo com a população madeirense em segundo plano aumenta uma sociedade mais desigual, com impactos negativos na coesão social e na qualidade de vida da população residente, especialmente aqueles com rendimentos mais baixos. O fim disto é os ricos em quintas com muralhas e o madeirense dedicado ao crime para sobreviver?
A classe média robusta é a espinha dorsal de uma economia e sociedade saudáveis, contribuindo para o consumo interno, o empreendedorismo e a estabilidade social, não a habitação de luxo! Os Governantes governam-se e os lóbis querem tudo, é a visão da Madeira.
Depois de anos a usar o inimigo externo, os nossos inimigos são bem internos e costumam dizer que se rebenta por dentro...
José Manuel Rodrigues é mais um Albuquerque que se aproveita do trabalho dos outros para aparecer na comunicação social. Os empresários devem perceber que governantes são má publicidade, caladinhos a fazer negócio é melhor. O discurso político é molusco, adapta-se às circunstâncias, se visitam o trabalho dos outros tentam cair em graça e fazem afirmações que vão colidindo umas com as outras no futuro.
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