O ditador não convence o seu partido.


M iguel Albuquerque é um ditador na senda dos monarcas ditadores, só houve 2 em 50 anos de monarquia. Ao contrários dos Papas estes escolhem-se novos, vêm bem embrulhadinhos e cheios de boas intenções e acabam no mesmo. Já tenho medo do terceiro quando Albuquerque vinha para fazer diferente e é bem pior do que Jardim, muito mais ditador, só que dá aulas de culinária e o embrulhinho prossegue.

Jardim dava "porrada" no jornalismo, Albuquerque "comeu-os", tornou possível a autocensura completa, o controlo total e até os fez seus criados para defender o seu poder e reinado. Nesta coisa de ditadura há muitos cúmplices, os jornalistas são uns. Mas o povo também, capaz de dar likes e seguir as coisas mais bestas do planeta e incapaz de acordar como os motoristas de autocarros que, simplesmente dizendo que farão greve no dia da Festa do PSD, literalmente f0$€#@& tudo... do dicionário do Eduardo incompetente e malcriado, mas cheio de medalhas compradas de outros bajuladores.

Mas se os motoristas acordaram, parece que os militantes também, porque as Autárquicas permitem divergir dos partidos e ir em grupo de cidadãos, apesar da máfia depois engolir. Ainda não estou certo de que muitos grupo de cidadão "partidários" não são exclusivamente uma luta de poder pera ira dos que ficaram de fora.

Como é bem verdade o quem deseja mal ao vizinho seu mal vem a caminho. Insuflaram Santa Cruz, mas rebentou em São Vicente, Ribeira Brava e Funchal. A natureza dos dois primeiros parece-me proteção aos lóbis, o terceiro de outro que acordou para a decência. Adorei o título "José Luís Nunes é pediatra, não "barriga de aluguer" (link), eu penso que lhe impuseram uma equipa que, desde logo, a número 2, é um ultraje! Para além das variadas encomendas. Foi um aproveitamento descarado da imagem do doutor.

Portanto, o interior do PSD continua em ebulição, os militantes imitam o líder e querem meter a peça quadrada do puzzle na redonda, nem que seja a martelo, uma decisão do monarca no seguimento das alterações de orgânica para encaixar. Assim se matou o mérito e agora muda-se as leis e conjunturas para ficar a gosto. Sem regras e precedentes abertos nem quero pensar em como isto vai ficar num caos.

O mundo gere-se por regras, algumas ainda não descobertas no universo, alterar os equilíbrios é fazer o que estamos a fazer ao planeta, matá-lo, neste caso suicidar a sociedade e instalar a caquistocracia.

Onde andam os bons? Emigrados para onde ainda haja regras para que alguém consiga planificar e gerir a sua vida, aqui a do madeirense extinguiu-se, ninguém se preocupa com ele nem dá valor.

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