L i o texto do Opina Madeira "O PSD no Funchal precisa de sangue novo" (link), ilustrado com a figura do Presidente da JSD Madeira. Uma típica fotografia de rede social, à caça de likes, com vista sobre o Funchal.
Bruno Melim, sobranceiro, a contemplar a sua cidade. Curioso quão reveladora é (ou foi) esta fotografia de um passo que o Presidente da JSD quis dar: ser vereador da Câmara do Funchal, fazendo fé do que se ouve em cada esquina. Um plano atrapalhado pelas fortes convulsões internas que fizeram mossa no PSD e sobretudo na JSD. Reina a paz pobre e uma estrutura fragmentada E os ajustes de contas acumulam-se já desde há muitos anos, com muitos elementos jovens das comissões politicas de freguesia do PSD, sobretudo no Funchal, a serem forças de bloqueio.
Procurei pelo currículo de Bruno Melim. O líder que vai ultrapassar o record de Jaime Filipe Ramos. Não pude deixar de ficar surpreendido... Pela negativa.
Aquele cujo nome é falado e alegadamente tem a pretensão de ser Vice Presidente do Funchal é ainda aos 30 anos um estagiário. Sim, confirmei três vezes. Bruno Melim, ao contrário do que procura fazer passar publicamente, não é advogado. É há 8 anos um advogado estagiário que não pode ir sozinho a tribunal, para percebermos a dimensão, ou não pode assinar um documento, por exemplo.
Procurei também pelo passado profissional. Procurei a fundo. E não encontrei nada para além das funções de deputado. Ou seja, alguém que nunca fez mais nada para além desta função. Até que ponto uma pessoa destas sabe executar alguma coisa? Ou ter noção do que é o mercado de trabalho ou a realidade social dos jovens?
Recuei até à universidade. Não consegui aferir do brilhantismo académico mas a avaliar pelo estágio de advocacia que já dura há 8 anos... O objectivo não é humilhar ninguém. Fiquei por aí.
Reparei é que Bruno Melim se tornou presidente da JSD ainda era um universitário. Será que foi daqueles que fez o curso à distância? O que me deixou ainda mais preocupado.
O Funchal precisa de sangue novo, sim. Mas não de sangue doente que é mais velho e venenoso do que qualquer sangue novo.
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