E m tempos, noutras campanhas, uns spots políticos ridículos chegaram ao humor e, desde logo, esta representante do povo chegou ao estatuto de "bilha" por gozar com quem trabalha nas piadas do Araújo Pereira. Eu diria que é um Rubis Gás a todo gás. O importante é perceber que o CDS está sempre a ser pior do que o PSD desde que se coligou, é um partido de tachistas e interesseiros, que se adapta para sobreviver. Mesmo com um só deputado o banquete foi ainda melhor, uma secretaria completa para "tachar" e lá vai a vaga da Assembleia para a Secretaria. No Parlamento continuamos a ter o Lopes da Fonseca, só que veste vestidos que quase lhe saltam... expressões do dicionário do Eduardo. O CDS, da oposição, mudou-se para o CDS do poder e para justificar o seu Danoninho dá-se a práticas ridículas. Ainda ninguém percebeu, no seio, ou nos seios destes peões, que são carne para canhão. A bancada ri-se, serve no momento e depois acabam despachados porque não têm popularidade no eleitorado para chegar ao voto, é ele que põe e dispõem, bem ou mal, perdoa ao poder máximo e não perdoa ao poder mínimo. O CDS tinha dois e passou a um, porque é que o outro foi embora? Popularidade zero, atrevimento máximo.
Se faltar o gás e não houver Rubis Gás, o resultado é dezenas de desempregos, para gente de muita guelra mas pouca formação, qualidade e charme Parlamentar. Quando parece impossível, vemos o Parlamento Regional cada vez pior e o povo está a ver. Jardim tem razão, o Parlamento não sabe legislar porque é um depósito largamente de inúteis, mas a notoriedade está em alta com malcriados, atrevidos e sound bites que fazem as delícias da comunicação social que, por vezes, não sabe o que "dar" porque todos os caminhos deste filão noticioso estão em censura ou por autocensura, um desempenho próprio para garante de ofícios, logo bons tachos no sistema.
A deputada escusa o esbaforido, até as girandolas acabam depressa. O CDS que já foi oposição, e bastante rebaixado, agora é poder na senda do pior que o PSD tem, "ganda bolta". O CDS não moderou o PSD, para se mostrar uma oposição influente a mudar o rumo dos acontecimentos que... não estão a ser absolutamente nada favoráveis ao madeirense. Antes, é mais um do coro e com a mesma necessidade dos jornalistas em se exibir úteis... para depois, por falta de credibilidade, serem despachados. Tudo isto é pernicioso, parece uma boa atitude no momento, mas depois revela-se um desastre pessoal. Porque não está Lopes da Fonseca, o mais PSD dos centristas noutros tempos? O melhor na função?
Parece que há muitos dicionários dentro da Assembleia Legislativa Regional, mas apesar de tantos doutos e dicionários, é um lugar onde o PSD deposita dos piores para inviabilizar o trabalho sério. Lugar que se dedica às pessoas, a atacá-las, veja-se o Eduardo e a Rubis Gás, entre outros, do passado e do presente. Tenho me lembrado da plataforma quando falam da lógica Assunto - Cargo - Pessoa, está aqui um exemplo de como se dedicando às pessoas os assuntos ficam para trás e, nada se debate em favor da população.
A ALRAM é um entretenimento da maioria e de facto um tachismo por mais que rebolem a situação. Há sim políticos que vivem a política como profissão, porque fora não têm qualificações, ainda hoje encaixaram mais um na Saúde. O público aguenta tudo, má gestão e desqualificação, depois privatiza-se e dá-se de outsourcing, ainda por cima numa era em que um burro com cunhas ainda tem um chatGPT para discursos sem pedir a ninguém. Não foi o caso da Rubis Gás porque é desenfreada...
Estamos, largamente, muito mal representados, o tempo passa-se sem alterar o modelo económico nem o definhar da população madeirense. Olha-se à volta e a maioria já não é madeirense na atividade económica, nos espaços públicos, está clara a primazia dada para encher os bolsos desta gente que não quer saber dos madeirenses mas de si, eleitos por eles, até ver quando é que a vaga que entrou abafa nos votos como abafa no quotidiano. O madeirense não acorda até não haver solução e aí vão ver as verdadeiras caras desta gente quando a população, sem mais nada a perder, fizer contraditório.
Mas e o que aconteceu? A deputada do CDS ficou assim quando foi questionada pelo líder do JPP sobre a proteção do seu partido ao monopólio que controla o preço da garrafa de gás. Ficou irritada e usou foguetório, porque dói. Recordo que a negociata do Lojão foi feita pelo antigo colega de escola do "monopólio", o edifício estava à venda e foi deixado comprar pelo monopólio para depois arrendar a ele, garantindo o pagamento da prestação e ficando ainda lucro. Grande negócio, não é verdade? E agora, o mesmo amigo do monopólio (em tempos financiador da campanha do partido, ele gosta de arrastar todos para debaixo da asa com essas prendas e dependências) está na economia. Área apetecível para manobrar mesmo sem qualificações para isso... mas com a escola toda.
Quanto à palavra "fetiche" percebe-se a mesma raiva do jornalismo, quando alguém mexe naquilo que é informação e debate que interessa, com o inconveniente que lhes destapa a falta de dedicação aos madeirenses. Não creio que a JPP tenha uma especial capacidade de tirar gente do sério, creio que a ideia do tudo controlado irrita-se pelo facto de ainda haver focos de resistência, o que mostra a categoria destes exploradores da democracia em proveito próprio.
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