A "Cosa Nostra" no bom sentido.


Subliminar e subconsciente.

A Sicília é muito conhecida pela produção de limões, o clima com verões longos e quentes, com invernos amenos, é ideal para o desenvolvimento desses frutos. Limão logo Limoncello. Na Madeira também se usa limões na Poncha. E até pelo crime impune somos a Sicília do Atlântico, quem diria começar pela Singapura e cair na real. Mas o PSD vanguardista, orgulhoso cábula que depois se diz o original, não poderia destacar o Limão. Somos a máfia da laranja. A Cosa Nostra é uma das organizações criminosas mais conhecidas e infames do mundo, com raízes na Sicília, Itália. O termo "Cosa Nostra" significa "esta coisa nossa" ou "nossa coisa", reflete o caráter secreto e exclusivo da organização. Quanta semelhança.

A Cosa Nostra desenvolveu-se na Sicília na primeira metade do século XIX, num período de instabilidade social e política. Há sempre coincidências. Originalmente, muitas vezes atuava como uma forma de "justiça" paralela ou proteção em áreas onde o Estado era fraco. Com o tempo, evoluiu para uma sociedade secreta com rituais próprios, códigos de conduta (como a famosa "omertà", o código de silêncio), e uma estrutura hierárquica.

No final do século XIX e início do século XX, com a grande emigração italiana para os Estados Unidos, a Cosa Nostra também se estabeleceu lá, tornando-se conhecida como a Máfia Americana ou La Cosa Nostra (LCN). Embora partilhem tradições e uma origem comum, a máfia nos EUA é considerada uma entidade separada da máfia siciliana, embora existam ligações históricas. Não deixa de ser curioso como alguns, para governar a Cosa Nostra, vão até lá receber ensinamentos, como que mensageiro do Underboss... já falarei...

A Cosa Nostra opera através de "famílias" ou "clãs", cada uma com a sua própria hierarquia. A estrutura típica de uma família inclui:

  • Boss (Padrinho): o líder máximo da família, responsável pelas decisões executivas, é aquele que torna a máfia sempre um bom sentido.
  • Underboss (Subchefe): o segundo em comando, que assume a liderança na ausência do Boss. Normalmente menos apto verbalmente, com muitos Lapsus Linguae, é o que leva as "piçadas" para distribuir a hierarquia.
  • Consigliere (Conselheiro): é um assessor sénior, geralmente respeitado pela sua sabedoria e que atua como consultor para o Boss. Tipo os segmentos ou áreas dos monopólios dentro da máfia.
  • Capos (Capo-regimes): são líderes de "equipes" ou "grupos" (crews) de soldados. Lugar muito disputado por todas as bestas incapazes de outras funções, mas para executar o mal têm imenso jeito, não precisam de mérito.
  • Soldiers (Soldados): membros "feitos" da Cosa Nostra, que realizaram um juramento de lealdade e são considerados parte da família. Às vezes penso naqueles que não são "uma coisa só nossa", mas por alturas quentes de decisão do poder, pegam na "coisa" do outro para manter as cúpulas, dizem que os chefes ficam em êxtase. Não me admiraria que houvesse aqui advogados que defendem a máfia.
  • Associates (Associados): são indivíduos que trabalham para a máfia, mas não são membros "feitos". Podem ser criminosos, empresários, políticos, etc. Eu diria que são os bufos e líderes de organismos e instituições, células da máfia para controlo da sociedade, os comunicadores de "uma coisa só nossa", que também pegam na "coisa" dos outros para promover uma excitação das massas.

Apesar dos pequenos sucessos, não consumados da aplicação da lei, a Cosa Nostra continua a ser uma ameaça, embora a sua influência tenha diminuído significativamente em comparação com o seu auge no século XX. Estão em franca recuperação e mais atrevidos do que nunca, aprenderam mais um pouco a ser máfia.

A Cosa Nostra ou, em madeirense, uma coisa só nossa, trouxe o vanguardismo de imitação com a laranja.

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