O cardeal Aguiar selfie está no Funchal


C onfessou no congresso das freiras da Apresentação de Maria, onde estão a pôr nos cornos da lua os 100 anos da sua famigerada presença na Madeira, que se converteu com os abanões dos ventos cruzados no aeroporto do Cristiano Ronaldo. A meu ver parece que não abanou o suficiente.

Será mesmo verdade que ele se tenha convertido? - Quer dizer que deixou aquela prosápia arrogante, aquela vaidade doentia, aquele ímpeto para tirar selfies, que nem no funeral do Papa Francisco escapou-lhe a tentação e foi visto a tirar selfies com outros cardeais com efusivos sorrisos.

A vaidade é tanta que faz de todos os momentos por onde passa uma pandega de selfies e ri-se o homem como se estivesse a fazer a mais excelsa das ações do seu múnus episcopal.

O cardeal Aguiar pensa que engana, mas não passa de um «caga de saco», protegido por um canal de televisão de segunda linha, que o fez «comendadeiro», para defender os poderosos, a corrida ao armento e outras loucuras que os medíocres líderes governamentais do tempo presente andam a implementar. Por exemplo, contra os emigrantes e outros grupos sociais que não se encaixem no pensamento redundante do cardeal Aguiar e dos cheganos admiradores do Ventura e do cardeal comentador da CNN.

Como documenta a foto podemos ver que quanto a selfies, o pagão aeroporto do Ronaldo (pagão, porque já foi Aeroporto de Santa Catarina), não o converteu, porque não resistiu ao momento como se fosse para os apanhados, e pimba, pregou um selfie onde faz o pleno, ele em primeiro plano, como não poderia deixar de ser, o apagado e acabado bispo local em segundo e o destacado presidente do Governo Regional que os abençoa com o dinheiro dos contribuintes para as façanhas camufladas de ajuda aos pobres, mas que ajuda isso sim os riscos, como o caso das freiras que deram o pretexto para esta foto. Uma maravilha de selfie que ele já tratou de emoldurar e enviar para os serviços do Vaticano, para que juntem mais esta ao seu currículo cardinalício, para que vejam como é moderno o cardeal das terras de Bocage e está talhado para missões maiores, muito acima da que tem hoje, onde é cardeal numa diocese periférica.

O intrépido cardeal sadino veio à Madeira, mostrar-se com aquela vaidade que lhe colou à pele, e que o faz transpirar grandeza, pois é maior que qualquer português. É um fala barato com um certo poder do verbo, que encanta incautos, mas que envergonha quem tem uma ponta de cérebro para ver que este cardeal sadino não passa de mais um ao serviço dos poderes instalados, um medíocre que não pode consigo dada a grandeza e importância que atribui a si mesmo.

Não tira da boca o Papa Francisco para fazer passar a ideia que é aberto, que pensa fora da caixa, para cair nas boas graças da superficialidade da opinião pública atual. Acha-se o maior de entre os portugueses da atualidade, acima do Cristiano Ronaldo e do outro reconhecido homem da literatura cardeal Tolentino. Ele vive para o seu vaidoso umbigo e não tem ponta por onde se pegue de ideias próprias.

É um saco roto de palavras sem sentido, um verdadeiro «caga de saco», como se diz na gíria madeirense, armado em mais que bom, mas que se engolir um pouco da sua prosápia morre de certeza engasgado.

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