O princípio básico que os une é o Direito (do curso que fizeram), a política do partido a que pertencem e os Serviços Prestados, aos donos e senhores das regiões de onde são naturais. O Conde de Montenegro espelha a influência do território dominado pelo Senhor ‘’Sol Verde’’, Espinho e arredores e que se estende, pela lista de clientes da Empresa Familiar do Conde, até Braga, tendo em conta o que já se sabe sobre as gasolineiras dessa cidade e os empreiteiros ‘’Correia’’.
Estes territórios e esta engrenagem, da construção civil aos casinos, da política partidária às câmaras municipais, têm um orçamento de milhões e faltava um ataque do ‘’Norte’’ ao poder central. Desta vez seria diferente. Porto e Gaia ficariam de fora, de propósito. E, por não terem influência neste jogo, abriu-se uma exceção a Sul - a presença e a palavra do velho Cavaco, assim como da velha Beleza.
Foi aberta a Porta do Poder ao moço de recados desta estrutura nortista (Espinho-Braga) também financiadora do partido. O Conde de Montenegro aprendeu desde o princípio que prestando vassalagem, obtinha também benefícios pessoais. Aqui entra a história da casa, à beira mar plantada, junto à promenade de Espinho. Os clientes montaram-lhe o palácio. As autorizações e o contorne de regulamentos, foram dados pela Câmara de Espinho, independentemente dos ‘’Pintos Moreiras’’ em mandato público, serem de partidos diferentes. O seu processo está em aberto, com todas as outras operações, já descritas com provas e documentos, na investigação jornalística de referência. É o primeiro ministro de Portugal, pertence ao Conselho de Estado.
O Conde de Monte Cristo fez um percurso diverso. Através da Jota partidária, colocaram-no em número 2 da câmara da sua cidade, na Ilha da Colonia, Ex Pérola do Atlântico. Passou a número 1, por desistência política e grandeza pessoal do Presidente de então, Professor Virgílio Pereira, que disse: «Não»! O Conde, foi levando ao longo de décadas, para a autarquia em conluio com o Rei Alberto, as ‘’máfias no bom sentido’’, como lhes chamam, responsáveis pelo betão e o excesso de negócios por detrás do pano da legalidade e da transparência. Ramos, Pestana, Sousas, são alguns nomes de famílias e de monopólios perpétuos. Os clientes também lhe montaram um palácio. As autorizações e o contorne de regulamentos, foram dados pela Câmara de São Vicente, ‘’todos juntos por São Vicente’’. O seu processo está em aberto, com todas as outras operações, já descritas com provas e documentos, na investigação jornalística de referência. É presidente do governo da Ilha das Low Costs e do Alojamento Local. Pertence ao Conselho de Estado.
Os dois condes seguem atentamente o julgamento de Sócrates e Salgado, mas também conhecem e recebem conselhos dos melhores advogados de defesa, pagos a peso de ouro ao minuto. Por isso, sabem muito mais do que aquilo que ‘’transpira’’ na comunicação social. Estão calmos.
O Conde de Montenegro veio à terra do Conde de Monte Cristo aprender como se fazem as festas, que validam 50 anos de governo. É disso que se trata e tão só. Permanecer no poder e prescrever os casos. Entretanto, o povo validou, através duma canção simples «Deixem o Luís Trabalhar» o Conde de Montenegro. Pelas receitas culinárias nas redes sociais e pelos toques de piano, o povo colocou um ‘’Like’’ no Conde de Monte Cristo.
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