Os desafios e o caminho a percorrer.

 

1 de junho, uns correm para a praia e outros pensam nos erros que se vão cometendo e o que deve mudar. A Madeira, apesar do seu desenvolvimento notável em áreas como o turismo e decai na qualidade de vida. A Madeira vai deixando de ser dos madeirense cada vez mais expulsos pelos rendimentos que auferem perante o custo de vida que importaram. Claramente o GR governa para os seus e esquece os madeirenses. Sabemos o que tínhamos e que estes novos tempos não nos convencem.

Embora seja uma força motriz da economia, a excessiva dependência do turismo torna a região vulnerável a crises externas, como a que vivemos recentemente. É crucial diversificar a economia, apostando em setores como a tecnologia, a economia azul e a agricultura de valor acrescentado. Nada disto vai em frente com sempre os mesmos a ganhar e a beneficiar. Claramente é preciso outras pessoas,

O envelhecimento da população e a saída de jovens em busca de oportunidades noutros locais são preocupações. Incentivar o regresso de talentos e criar condições para a fixação de jovens profissionais são passos essenciais. Não me julguem xenófobo, é preciso dar condições aos madeirenses para procriar em vez de importar gente que não só mudam a estrutura da sociedade como matam cultura, língua, usos e costumes. Olha-se à volta e cada vez mais raro ouvir madeirense. Esta folia económica é um engano.

A crescente afluência de turistas e o desenvolvimento urbano colocam pressão sobre os recursos naturais da ilha. É fundamental reforçar políticas de sustentabilidade ambiental, gestão de resíduos e proteção da biodiversidade. Meus senhores, a única coisa que se recicla é o político que não se move da cadeira por mais malcriado e incompetente que seja.

Apesar das melhorias, a conectividade aérea e marítima devem ser um desafio, tanto para os residentes quanto para o setor económico. Investir em melhores ligações e acessibilidades é crucial para o desenvolvimento. O ferry não é mania, é só ver a restante Europa entre continente e ilhas. O transporte aéreo deve ser explorado para o turismo que queremos, na carga aérea há mais para explorar se vão explorar peixe de cativeiro, os Correios devem corresponder ao serviço que pagamos, os fretes marítimos têm que baixar e abrir os portos à concorrência.

Simplificar os processos burocráticos, criar um ambiente mais favorável ao investimento e à criação de empresas pode impulsionar o empreendedorismo local e a atração de novas indústrias. Depois do ferry é preciso acabar com os monopólios que bloqueiam investimentos que trazem competitividade e melhores preços ao nosso poder de compra.

O futuro da Madeira passa por um planeamento estratégico que aborde desafios, acabe-se a Madeira sem planificação fruto da aflição de manutenção do poder de uns quantos que não sabem viver sem ele e que não teriam emprego. Precisamos de investir em centros de investigação e desenvolvimento SÉRIOS e não para "comer" o PRR, que estimulem a criação de novas empresas e a diversificação económica, que empreguem aqueles que se formam para emigrar, para explorar as áreas onde podemos ser competitivos e ter mais valias.

É preciso acabar a cultura da estupidificação com fins eleitorais, fortalecer a educação e a formação profissional. Capacitar os jovens com as competências necessárias para as profissões do futuro e requalificar a força de trabalho existente. A RTP-M perde autonomia por não ter quadros?! Vamos acordar. Não tem quadros nem cativa ninguém?! Aberrante.

Criar programas de apoio e incubadoras para start-ups, fomentando a criação de valor e emprego na região, longe das famílias do poder que as usam para passear!

Crucial, desenvolver um turismo mais sustentável, regressar às origens, focar em nichos de mercado, como o ecoturismo e o turismo de natureza, que valorizem a riqueza ambiental da ilha sem a sobrecarregar. Não ao gado na serra e metemos a massificação do turismo? Brincamos?!

Reforçar o sentido de comunidade e identidade, temos que acabar com as divisões para reinar, estimar o próximo. Manter vivas as tradições e a cultura madeirense, fortalecendo os laços com as comunidades espalhadas pelo mundo. Temos que fazer os estrangeiros e luso-descendentes respeitarem a nossa cultura.

Neste Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses, é importante celebrar o que foi conquistado, mas também olhar para o futuro com a determinação de construir uma Madeira mais próspera para todos, todos, todos, sustentável e justa!

Precisamos de sair a "ditadura", libertar a comunicação social, ser justos para com o mérito, migrar para uma classe média pujante, acabar com elogios gratuitos e se localizar no mundo para poder progredir. Menos festas, mais silêncio, menos arrogância, mais humildade ... é melhor parar, listas grandes fica tudo por fazer... são como os mega casos da Justiça... a propósito, dela mais célere que limpe a Madeira.