O CHEGA anunciou que, se governar no Funchal, vai construir 100 casas em 4 anos. Parece muito? Então sente-se: PSD e PS, juntos, em 12 anos, não chegaram a esse número. Isso mesmo, mais de uma década inteira para não atingir a meta que o CHEGA diz cumprir em um terço do tempo.
Se conseguirem, será um feito histórico e uma vitória para todos os jovens, casais e famílias que vivem sufocados pela crise da habitação. Será a prova de que é possível fazer diferente, mais rápido e mais barato.
Mas, e aqui vem o grande “mas”: a política está cheia de especialistas em prometer castelos no ar e depois desaparecer quando chega a hora da entrega das chaves. Não queremos mais partidos a prometer só para enganar e roubar votos. Chega de conversa. Queremos ação. Quem promete… cumpre ou cai.
O recado é claro: se Ventura e companhia entrarem no poder, não vão encontrar um mar de militantes prontos a aplaudir qualquer desculpa esfarrapada.
Vão encontrar cidadãos atentos, exigentes e com memória. Porque a paciência do eleitor não é eterna e, na Madeira, já estamos fartos de projetos que começam com inauguração e acabam em ruínas.
No fundo, esta promessa de 100 casas é um teste: ou o CHEGA prova que é diferente, ou prova que é igualzinho aos outros.
E se for igual aos outros, nem precisará do PSD ou do PS para o derrubar, o próprio povo fará o trabalho.
Portanto, senhores do CHEGA, a bola está do vosso lado.
Querem mudar a Madeira? Comecem pelas chaves.
Se for para prometer e não cumprir, já temos gente suficiente a fazer isso há 48 anos.
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