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E nquanto Eduardo Jesus vai recebendo medalhas dos jornais regionais e destaques de páginas inteiras, a inoperacionalidade no aeroporto, sem que ninguém que se sinta responsável por tomar uma atitude, é deixado por sua conta. Plano de contingência consistente? Só propaganda. É tutela de Eduardo Jesus. Quem quer turismo massificado, sabe que vai dar uma grande barraca em quantidade e frequência, a mesma que destrói a sustentabilidade e a nossa natureza.
Demito Eduardo Jesus e faço eu um plano de contingência.
Um plano de contingência para as constantes inoperacionalidades do Aeroporto da Madeira deve ser robusto e abranger várias frentes, dada a frequência e o impacto das interrupções. O secretário tem que estar presente, é que nunca está presente. Ele e todos os responsáveis pela massificação do turismo.
Se há coisa que o pessoal "se passa" é a falta de informação!
1. Gestão de Informação e Comunicação
- A comunicação é a primeira linha de ação para mitigar o caos.
- As companhias aéreas, a ANA e o Governo Regional devem notificar os passageiros imediatamente através de SMS, e-mail e alertas nas respetivas aplicações assim que a inoperacionalidade for confirmada.
- Criar uma plataforma online, em tempo real, onde os passageiros possam verificar o estado dos voos, opções de reencaminhamento e informações sobre alojamento e transportes terrestres. Esta plataforma deve estar disponível em várias línguas.
- Reforçar as equipas de apoio ao passageiro em terra para prestar assistência direta, esclarecer dúvidas e gerir a atribuição de vouchers de alimentação e alojamento.
2. Plano de Reencaminhamento e Logística
- Realocar os passageiros e gerir os recursos de forma eficiente.
- Definir e acordar previamente com os aeroportos de Porto Santo e Canárias para servirem como bases de reencaminhamento.
- Em caso de desvio para o Porto Santo, deve ser ativado um plano de transporte de emergência, coordenando a utilização de ferryboats e outros meios de transporte marítimo para garantir o fluxo de passageiros para a Madeira.
- As companhias aéreas e o Governo Regional devem ter acordos pré-negociados com hotéis e restaurantes locais para garantir alojamento e alimentação aos passageiros afetados, evitando a sobrelotação e a procura de última hora.
3. Plano de Controlo de Operações Aéreas
- Otimizar as operações assim que o aeroporto reabra.
- Estabelecer um protocolo claro para a priorização dos voos, dando preferência aos voos de longo curso ou com maior número de passageiros retidos.
- Negociar com as entidades competentes para prolongar o horário de funcionamento do aeroporto, se necessário, para acomodar os voos atrasados e evitar um efeito de "bola de neve" nos dias seguintes.
- Coordenar a chegada e partida dos voos para evitar congestionamentos no espaço aéreo e em terra, garantindo que o aeroporto pode operar no limite da sua capacidade de forma segura.
4. Coordenação Institucional e Financiamento
- Criar uma equipa permanente, envolvendo representantes do Governo Regional, da ANA, das companhias aéreas e de outras entidades relevantes, para rever e atualizar o plano de contingência regularmente.
- Criar um fundo de emergência, com contribuições de todas as partes, para cobrir os custos inesperados de alojamento, alimentação e transporte em caso de inoperacionalidade prolongada.
É evidente que não será o madeira Opina o lugar para explanar todo plano, mas este aperitivo serve para mostrar a inconsistência e ausência de Eduardo Jesus do problema. A ao ser implementado este plano de contingência, ajudaria a minimizar o impacto negativo das inoperacionalidades, restaurando a confiança dos passageiros e garantindo que, mesmo em situações de crise, a Madeira permanece um destino seguro e bem gerido. Sem resposta e apeados, o mau momento ficará cravado como mau momento e publicidade negativa.
Estamos a perder a fidelidade de alguns turistas antigos e a não fixar os novos, o que implica cada vez mais verbas para publicidade.
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