Curtas e Campanhas

24/09/2025, 16:45:31
O sonho obscuro da candidatura "Santana sem Futuro para todos" As últimas semanas irão prometer muitos desfechos. Na costa norte, mais concretamente, no concelho de Santana debatem-se vários partidos, mas parece que o PSD anda aflito com a ausência do PS e do JPP. Até o atual presidente da Câmara já não tem vontade para aturar a "saloia" ou "viloa" da sra. deputada. Como é possível alguém ter vontade de votar no PSD? O mesmo PSD, que fechou o serviço de urgências, a suposta "líder" que está na assembleia desde 2019 e pouco ou nada falou de Santana, apenas defendeu o seu "chefe". Agora falam de agricultura e só sai disparates, falam de fixar pessoas, gerar emprego, sabem lá o que estão a cantar. O que vale é que a personagem tem duas ou mais caras, prometerá uma coisa e depois fará outra, só esperemos que o concelho não fique refém do PSD e desta menina armada em conquistadora. Basta olhar para o corpo partidário do PSD, verifica-se pessoas pouco capazes, com ambição de poder, nem sabem onde estão a meter-se. Alguns têm que ser mesmo candidato, uma vez que andaram a chorar em junta a exigir materiais e cimento, a oportunidade de aparecer, ter protagonismo, ou pagar favores, há que aproveitar já que muitos disseram não. Além desta vergonha foram buscar cadáveres políticos a ver se conseguem ter a maioria na assembleia, esquecem que o povo recorda-se o que era a governação vergonhosa do PSD e dos seus companheiros. É bom que o povo se lembre que o PSD foi oposição 12 anos na assembleia e nunca se viu propostas, intervenções de renome. É isto que querem para o vosso concelho? O slogan do pato bravo do Paulo Luís "junta-te ao Paulo" também é outra anedota. Esta ave rara aceita ser rebaixado da câmara, suspender mandato e agora candidato para a junta de freguesia do concelho. Quem apoia esta ave tem menos noção das coisas e só estará a passar vergonha com uma candidatura desta, sem sentido, uma alternativa fraca. Por isso no dia 12 de outubro é preciso desviar votos do PSD e escolher a opção mais segura para o concelho, uma câmara que possui dinheiro, não pode ficar sem nada e o PSD será perito nesse aspeto.

24/09/2025, 17:07:19
É verdade que as câmaras só podem devolver a sua quota, parte de participação no IRS. Ou seja, 5%. Mas é normal que quem entra no poder local não conheça todo o vasto tecido legal sobre as autarquias. Recordo que em 2021 também Cristina Pedra, já depois de eleita, afirmou que ia baixar a taxa de IMI para menos de 0,30%, quando esta é a taxa mínima que já era praticada no Funchal desde 2018. Ela disse isso no Telejornal na semana seguinte às eleições. O diário de Notícias não fez um Fact Check, pois não, nem a assessora informou. Link

24/09/2025, 17:36:06
Caro Dr. Miguel Albuquerque, que boa notícia saber que vai ao Japão, e logo a Osaka, terra de disciplina, respeito e uma cultura que olha para os princípios e para a integridade não como palavras bonitas em discursos, mas como pilares de vida em sociedade. Vai ter muito para aprender: por lá, os políticos que se deixam cair na sombra da suspeita não se sentam a tentar justificar-se em conferências de imprensa; normalmente demitem-se de imediato, como sinal de responsabilidade e honra. Uma coisa curiosa, não acha? Talvez descubra que no Japão um político não encara o dinheiro público como extensão da sua carteira, mas como algo sagrado, tratado com cuidado e transparência. Imagine só: viagens em trabalho justificadas até ao último iene, relatórios detalhados abertos à população, e um escrutínio que não se considera perseguição, mas sim dever democrático. E já que a sua viagem é paga com os nossos impostos, não leve a mal se exigirmos o mesmo nível de rigor: queremos o relatório de contas, tim-tim por tim-tim. Afinal, quem paga a fatura tem sempre direito a ver o extrato — seja num restaurante de sushi em Osaka ou numa viagem oficial em nome da Madeira. Quem sabe, talvez regresse da terra do sol nascente não só com lembranças e fotografias, mas também com um novo olhar sobre transparência, honra e serviço público. Seria, sem dúvida, a melhor recordação que podia trazer-nos. Com os melhores cumprimentos, um contribuinte atento.