E ste site já foi abordado por algum autor que enviou um texto dissimulado para o Madeira Opina, eu li esse texto. Acho que foi numa curta e lembro perfeitamente as bocas, uma era para o Director do DN Madeira pela cruzada contra a troca de PDFs com jornais no Telegram, porque era uma forma de matar a viabilidade do jornalismo, é verdade, mas tem uma certa ironia no estado em que o DN está. Há muita forma de "matar".
A publicação estranhava o facto do PSD estar a criar uma constelação nas redes sociais para não estar dependente do jornalismo, até porque sabe que está a destruir rapidamente a reputação do jornalismo regional. Enquanto não estragar o brinquedo novo não vai parar.
A publicação estranhava ver como alguns no seio do PSD estão a divergir tráfego ao DN e outros, canibalizando as notícias, e nada dizem. O que mostra condescendência... ao poder que paga? Mas a piada é a ERC também não dizer nada.
Enquanto o influencer do Planeta vai tentando associar projectos livres a partidos, única maneira que acha que pode destruir a influência da Opinião Pública publicada, percebemos que concorrência desleal com notícias não é problema para ele. Então são jornalistas e não enxergam o que se passa? Não acredito. O facto é que canibalizando notícias o poder está a fazer crescer as notícias próprias. Todos os dias.
Se olharem para o URL do referido projecto de canibalização de notícias, percebe-se que a boa fé anda disfarçada. Alguém está a canibalizar mais do que notícias, também o tráfego através das pesquisas. A carinha de AI até desapareceu, mas o endereço ficou.
A Opinião Pública pode ser concorrência de influência, mas é leal. Agora o DN Madeira parece ter uns amigos da onça que se estão a revelar mais concorrência... mortal. Digo isto porque também se anda por aí a falar de fusão... e estas coisas todas juntas dá para entender quem tem as cartas na mão. Dedução lógica.
Este é um exemplo clássico de URL Squatting ou Imitação de Marca (Brand Impersonation), adaptado ao contexto de redes sociais como o Facebook. O que explora?
- Página Clandestina (Suspeita): /diariodenoticiasdamadeira (Nome completo, intuitivo e exato).
- Página Oficial (Legítima): /dnoticiaspt (Abreviação da marca).
A página clandestina explorou o facto do URL mais óbvio e fácil de adivinhar/procurar não ter sido registado pelo Diário de Notícias da Madeira. E agora ficou sem ele...
O autor da página suspeita pode fazer o desvio de tráfego de forma muito eficaz através de dois canais principais
A. Tráfego por Pesquisa no Facebook:
Um utilizador casual que procure por "Diário de Notícias da Madeira" na barra de pesquisa do Facebook pode ser induzido em erro. O algoritmo do Facebook considera a relevância do nome de utilizador do URL na classificação dos resultados. Muitas vezes, a página que contém o nome completo e exato (como é o caso de /diariodenoticiasdamadeira) aparece em primeiro lugar ou muito próxima, especialmente se o utilizador não souber que o username oficial é abreviado (/dnoticiaspt).
B. Tráfego por Digitação Direta (Guessing):
Um utilizador que tenta aceder à página do jornal digitando o URL no navegador ou tentando adivinhá-lo (ex: facebook.com/diariodenoticias) é muito mais provável que acerte no URL completo (o clandestino) do que na abreviação oficial.
O objetivo primário deste URL é capitalizar a falta de atenção do utilizador comum, desviando o tráfego orgânico (e potencialmente valioso) que se destinava à fonte legítima.
Mas há mais, intrometer-se nas Pesquisas (Táticas de SEO). Isto refere-se à Interferência em motores de busca externos, como o Google ou Bing. O Facebook é uma plataforma de alta autoridade e os seus URLs são bem indexados pelo Google. O slug do URL (a parte /diariodenoticiasdamadeira) funciona como uma palavra-chave fortíssima... optimizado para motores de busca (SEO). Ao usar a frase exata "diariodenoticiasdamadeira" no seu URL, a página clandestina está altamente otimizada para quem pesquisa essa string exata no Google. Isto significa que a página falsa tem uma forte probabilidade de aparecer nos primeiros resultados de pesquisa do Google, competindo diretamente com o URL oficial e diluindo a autoridade da marca legítima.
A escolha do nome de utilizador é uma tática de SEO (Search Engine Optimization) para interferir nos resultados de pesquisa e capturar utilizadores que procuram a marca através de motores de busca externos.
Se agora, com a explicação, já fica mais grave, a pergunta que se põe é do porque de ser intocável, O DN Madeira anda distraído ou conivente? Existe desinformação e dano à marca, muito pior do que todas as queixas que o DN Madeira já fez. Além do desvio de tráfego, o risco mais grave de uma página "clandestina de notícias" é a potencial difusão de desinformação, notícias falsas (fake news) ou conteúdo tendencioso sob a aparência de uma marca jornalística estabelecida e credível. O que de momento não se tem notado, ou até pode surgir alguma interesseira no meio de tantas.
O dano à reputação dá-se quando as "máquinas" confundirem a origem das Fake News, nem falo dos textos dos assessores do GR nas notícias do DN Madeira, mas no prejuízo para a credibilidade e reputação do verdadeiro Diário de Notícias da Madeira... O tráfego desviado pode ser usado para gerar receita através de anúncios ou para promover agendas políticas ou comerciais específicas, aproveitando a confiança depositada na marca. Aqui está o ponto, alguém não deseja bem ao DN Madeira. E eu a pensar que os anónimos é que eram os inimigos.
A escolha do URL https://www.facebook.com/diariodenoticiasdamadeira não é aleatória; é uma estratégia deliberada para explorar a falta de rigor da página oficial na reserva dos seus nomes de utilizador, com o objetivo de desviar tráfego, interferir em pesquisas e, potencialmente, descredibilizar a marca.
Termino, mas quero dizer o seguinte, quando os aselhas que censuram a opinião permitirem um ataque massivo de hackers, voltarei a enviar um texto para o Madeira Opina a denunciar todos! O Madeira Opina tem essa lista que forneci, quando acontecer a negligência será hora da limpeza geral.