24/09/2025, 11:05:53 O Povo Já Não Aguenta o Circo das Autárquicas na Madeira!
As eleições autárquicas na Madeira transformaram-se num verdadeiro circo que já não convence ninguém. A cada comício, vemos sempre os mesmos rostos: os filhos, os amigos e os conhecidos dos que gravitam em torno do poder. São esses que marcam presença, porque o restante povo já se afastou há muito desta encenação. Para a maioria, os comícios e arruadas não passam de um espetáculo triste, digno de riso e gozo pelas figuras ridículas que se fazem em palco. Entre beijos, abraços e sorrisos de ocasião, todos fingem união. Mas o povo sabe que, nos bastidores, imperam as facadas, as intrigas e os venenos. É um jogo de interesses sem pudor, que se repete ano após ano, em Santa Cruz, no Funchal, na Ribeira Brava, em São Vicente e em tantos outros concelhos. As câmaras são vistas não como casas de serviço público, mas como gamelas onde todos querem meter a colher. O povo já não suporta esta gente. Já não acredita nestes políticos ou pseudo-políticos que só pensam em tachos e cargos. Enquanto isso, trabalhadores e pequenos empresários assistem ao espetáculo com vergonha alheia, cansados de ver energias gastas em guerras partidárias enquanto os problemas reais da população continuam por resolver. Chega a ser chocante, em pleno 2025, ver pessoas a perder dias de trabalho para andar a distribuir panfletos como se nada tivesse mudado. Um atraso de mentalidade que envergonha e revolta. O privado já não os suporta — e não é de hoje. Este é o sentimento de muitos madeirenses que olham para as campanhas com desdém e cansaço. O povo está farto do circo. E talvez seja tempo de os políticos perceberem que já ninguém se deixa enganar por abraços hipócritas nem promessas ocas.
25/09/2025, 1:13:37 Funchal incapaz de processar tanto lixo
A salubridade no Funchal está de rastos, muito além daquilo que Raimundo Quintal narra. O Funchal tem carros de recolha com problemas, tem falta de cantoneiros, falha recolhas de lixo com frequência, os Viveiros não consegue processar à velocidade desejada porque também não conseguem vazar para a Meia Serra que está abaixo da plenitude (há dias saiu adjudicações para restabelecer a capacidade de processamento). Com frequência a recolha do lixo falha, nos plásticos e no indiferenciado, sobretudo. Tudo está a colapsar, as ETARs, o consumo de água e agora o processamento de lixo. A massificação do turismo duplicou a população residente com a permanência constante de turistas, que produzem muito lixo das embalagens de "pronto a usar". A insustentabilidade está de caras a dar cartas, mas a comunicação social não diz a verdade para proteger aquele que está indigitado para substituir o Miguel Albuquerque. Não pode ser assim.