21/09/2025, 19:08:42
A candidatura do PSD à Câmara do Funchal parece assentar numa estratégia pouco subtil: colocar na linha da frente uma figura politicamente gasta, com pouca empatia junto da população, ao lado de alguém que granjeou confiança real – um pediatra que literalmente acompanhou o crescimento de metade da juventude funchalense. A mensagem é clara, ainda que tentem disfarçá-la: o partido reconhece a fraqueza do seu rosto principal e tenta emprestar-lhe credibilidade através da proximidade genuína de quem serviu o povo, dia após dia, no consultório. É como se dissessem: “sozinhos não convencemos, precisamos de colar a nossa imagem a quem o povo respeita de verdade.” Mas o povo não é ingénuo. O contraste é demasiado evidente. De um lado, a política de bastidores, pouco transparente e cada vez mais distante das pessoas. Do outro, a autoridade moral de quem construiu confiança com trabalho, cuidado e dedicação à comunidade. A estratégia do PSD para o Funchal não passa de um artifício: tentar maquilhar uma candidatura frágil com a luz de quem nunca precisou da política para ser reconhecido. E essa jogada, quando desmascarada, revela mais sobre o estado do partido do que sobre a cidade. Quando falta voz própria, resta colar-se a quem o povo já respeita. A mensagem escondida é simples: “sozinhos não chegamos lá.”
21/09/2025, 20:23:17
Vão rogar pragas pro inferno, o coitadinho do funcionário do Sousa manda uma bocas aos anónimos de manhã e à tarde o ferry entra pelas canas dentro?!
22/09/2025, 1:12:56Algo me diz que a mesma situação situação das ETARs e os despejos em meio hídrico, acontecem com o ar na Meia Serra. Estão a esconder dos madeirenses o mais completo desastre ambiental, a insustentabilidade e a poluição de demasiada gente em cima desta ilha com pouca área útil, essencialmente montanhosa. O Eduardinho tinha mesmo que a oxigenar a cabeça.
22/09/2025, 3:12:56
O JM vai ganhando quota de mercado dizendo a verdade, enquanto o DN está agarrado aos seus patrocinadores. Negar o óbvio é uma ofensa à inteligência! Quem diria, o JM não é o Jornal da Madeira, mas pela primeira vez, dão cartas ao rival.
21/09/2025, 23:52:37 Padre Patrício – O Ferrenho do PSD
Há limites para tudo. Um padre deve ser símbolo de união, fé e imparcialidade, mas o que temos visto na Paróquia da Tabua é exatamente o contrário. O Sr. Padre Patrício, em vez de ser pastor de todos, transformou-se em cabo eleitoral do PSD, usando a batina como escudo para o partidarismo mais mesquinho. Já não bastava a triste encenação de Jorge Santos, candidato do PSD, a carregar o andor numa festa religiosa – confundindo fé com espetáculo político –, agora vemos este mesmo padre a dar palco e cumplicidade a quem devia manter à distância da vida paroquial. É a prova de que assumem sem pudor ao que vão: instrumentalizar a fé do povo para servir uma candidatura partidária. De padre, Patrício só tem as vestes. Porque quem se comporta como militante e não como sacerdote perde toda a autoridade moral para falar de evangelho, de valores cristãos e de imparcialidade. Vergonha, Sr. Padre, vergonha. O seu dever é servir o povo e a fé, não servir Jorge Santos nem o PSD. A Igreja deve ser casa de todos, não trincheira política de uns poucos.
