O pombal do Hospital Nélio Mendonça



É com cada bactéria multiresistente... até na administração.

U m qualquer utente anónimo, pessoa a aguardar por consulta na sala de espera ou paciente aguardando chamada para o internamento, assiste a isto no oitavo piso do Hospital Nélio Mendonça (HNM). Para mim, é a prova cabal da falta de Assistentes Operacionais e estou a ser condescendente, incúria é pior. E se vai nos sapatos? E pelo ar? Por mais que se fale, todo este governo sente-se imune, a culpa é do eleitor.

A presença de fezes de pombos perto de uma sala de espera no hospital é um problema sério, que representa um risco significativo para a saúde pública e a segurança do ambiente. É uma situação que deve ser tratada com urgência, pois a "caca" de pombo não é apenas um incómodo estético, mas uma fonte de doenças e um sinal de falta de controle de pragas.

As fezes de pombos contêm uma variedade de patogénios que podem causar doenças graves nos humanos. Entre as mais comuns estão:

  • Histoplasmose: infecção pulmonar causada por um fungo encontrado no solo contaminado por excrementos de pássaros e morcegos. Os esporos do fungo podem ser inalados, levando a sintomas como febre, dor no peito e tosse.
  • Criptococose: infecção fúngica, frequentemente associada a fezes de pombo. Afeta principalmente o sistema nervoso e os pulmões, sendo particularmente perigosa para pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos, como os pacientes dos hospitais.
  • Salmonelose: embora mais conhecida por ser transmitida por alimentos contaminados, a bactéria Salmonella pode ser encontrada nas fezes de aves e, se as partículas secas forem inaladas ou entrarem em contato com a boca, podem causar infecções gastrointestinais.

Além destes riscos, as fezes secas podem se transformar em partículas finas que são facilmente transportadas pelo ar, entrando nas condutas de ar, expondo pacientes, visitantes e funcionários a esses agentes patogénicos.

O que a situação diz sobre o hospital Nélio Mendonça?

A presença de fezes de pombo indica uma falha na gestão e manutenção das instalações do hospital, como se as bactérias multirresistentes que provocam falecimentos já denunciam Num ambiente onde a higiene é de importância vital, a falta de controle de pragas e a negligência de uma área como a sala de espera, podem sugerir problemas mais amplos com os padrões de limpeza e segurança. Minar a confiança dos utentes e visitantes na capacidade da instituição de fornecer cuidados seguros e de alta qualidade. Como se já não estivesse sob suspeita. Diante de uma situação como esta, o hospital deve tomar medidas imediatas:

  • Limpeza e Desinfecção: a área deve ser limpa por profissionais, usando equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados e desinfetantes eficazes para eliminar os patogénicos.
  • Controle de Pombos: é fundamental implementar medidas para afastar os pombos do local, como a instalação de barreiras físicas (espinhas, redes) ou o uso de repelentes.
  • Inspeção e Monitorização: o hospital deve estabelecer um plano de inspeção e monitorização regular para garantir que o problema não retorne, mantendo um ambiente seguro e limpo para todos.

Em suma, a presença de fezes de pombos HNM é um problema grave que exige uma resposta rápida e eficaz, pois compromete a saúde dos pacientes e a credibilidade da instituição. A propaganda sabemos de onde vem, agora os prémios das melhores práticas ... NÃO!