Os Canheiros afinal são uns moles.


D isse o Presidente-Arguido há coisa de um ano que sem o PSD-M, não haverá Via Expressa para os Canhas. A comitiva encarneirada Canheira abanou com a cabeça “Sim, Sim. Sem a gente vocês têm que levar com a Volta das Telas e Fregueses Novos até ao fim da vida, e mais outra”

Agora parece que o Rui dos Processos vem dizer que essa Via Expresso prometida inicialmente há para aí uns 15 anos, e de facto iniciada, afinal não é precisa. Os processos judiciais e as visitas muito a miude ao bloco de apartamentos à beira da rocha da Ribeira da Ponta do Sol estão a baralhar-lhe os pensamentos.

O nosso Norberto do Sopra-o-Balão, Canheiro, parece só preocupar-se com Bananas Vintage e derivados. Fica cá uma dica: Vodka Pinguelo.

A nossa Célia, Canheira, continua muitíssimo preocupada com a Estrada dos Anjos, que de facto é um perigo, em fazer tapetes para as beatas e continuar com a velha ladainha da falta de estacionamentos na Vila, mas não a vejo a pressionar publicamente em relação a Via Expresso.

E como dizem na minha terra, Canhas, “e a burra sou eu?!”

Sim, as “burras” somos todos nós, os Canheiros.

Os Canheiros e os Canhas em particular, eramos o motor económico da Ponta do Sol.

Tínhamos garra, iniciativa, coragem e mais os dois “aquilo” para avançar em frente. Temos ou pelo menos tínhamos empresários e emigrantes de sucesso, gente que se dedicou à vida pública, músicos, escritores, algumas pessoas que pensavam e falavam nos assuntos, etc. e tal. Os Canhas gerou gente com qualidade.

Tínhamos gente rija que ia do Mar à Serra, da Venezuela à Austrália, a percorrer a Europa como bichos, procurando uma vida melhor e investindo nos Canhas. Basta olhar para muitos casarões nos Canhas, algumas um bocado megalomaníacas é certo, mas via-se alguma riqueza.

Mas então agora?

Os Canheiros agora querem é ir para as Tascas e Cafés dizer umas bacoradas para se fazerem bonitinhos. Perderam o poder de reivindicar e exigir. Os Canheiros perderam aqueles dois ‘aquilo’. Somos um bastião do PSD-M e também somos uns moles.

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