O futuro do PS-M


O futuro do PS Madeira não passa pelas sondagens, é um partido que nunca liga ao pulsar da sociedade porque subjuga-se a um mercado de favores e onde há capelinhas e sindicatos de votos que asseguram a eleição.

Quando olho para para a sondagem do DN-M vejo o desejo do povo comum e não a realidade do PS-M, deveria fazer fé para um partido ganhador, mas eles preferem assegurar cada um os seus lugares mesmo perdendo.

Friamente, Ricardo Franco, o menos cotado, tem um currículo vencedor com 3 mandatos na câmara de Machico. Célia Pessegueiro acaba de perder surpreendentemente o seu terceiro e último mandato contra um candidato que já foi presidente da câmara da Ponta do Sol e agora está arguido. Como será líder para disputar Regionais com essa nódoa? Miguel Silva Gouveia não me parece viável, apesar do mais votado na população se fosse considerado pelo PS-M já teria sido candidato a deputado ou agora candidato, pelo PS-M, à CMF.

A liderança do PS-M está encaminhada à Célia Pessegueiro, estará com coragem de limpar e refundar o partido ou será simplesmente a continuidade nos mesmos moldes?

O que sei é que o PS-M não engrena e para uma solução governativa fora do PSD é importante ter um PS-M vigoroso, fora deste rumo decadente.

Vamos ver o dom da oratória e do raciocínio até onde chega dentro o mesmo PS-M conflituoso. O PS-M precisa de limpeza, caras novas, cortar as toupeiras que atuam na comunicação social, perceber a importância das redes sociais com uma comunicação social tendenciosa