O bviamente que, em época de eleições, todos os candidatos prometem o que não foi feito. Alguns, com desfaçatez, esquecem-se das promessas feita na eleição anterior quando foram eleitos, e voltam, sem rebuços ou contrição, a repeti-las; outros, ansiosos pelo poder que nunca tiveram, dão como certas coisas que farão, mesmo sabendo que, devido à lei ou aos orçamentos, nunca poderão concretizá-las.
Infelizmente, é assim a política. Não vou ao ponto de dizer, como o meu avô, (comerciante que se fez por si próprio, que nem admitia a hipótese de uma pessoa honesta falhar os seus compromissos e continuar na vida comercial), que não é coisa para gente séria! Reconheço, porém, que, mesmo na política, tem de haver uma fronteira clara entre as propostas eleitorais e a demagogia.
Ir visitar um local e prometer fazer tudo o que, no anterior mandato do seu partido, foi, para ali, planeado e não foi executado, é desonesto! Esquecer ou escamotear planos estruturais da cidade, como se nunca tivessem existido, é desonesto! Fazer gala de uma competência que nunca teve e de uma experiência que significa um redondo zero, é desonesto!
Dizer-se que alguém foi o número dois do Governo Regional sem que, alguma vez, se tivesse notado uma mínima aragem de influência, a não ser a pontual presidência do Conselho do Governo, enquanto o Chefe ia a Miami ou ao Dubai, balbuciar qualquer coisa sobre ‘Bitcoins’: é desonesto
É por isso que o candidato do PSD não será eleito para a Câmara Municipal do Funchal: porque é uma “figura de cera”, escolhido à falta de melhor! Nada tem de relevante para apresentar à cidade e aos funchalenses! É, em resumo, desonesto!
Qualquer outro dos candidatos que se apresentam é melhor do que ele! Escolham a melhor entre os demais!
João Fernandes